Colheita da cevada avança no Rio Grande do Sul
A projeção de cultivo é de 34.429 hectares e a produtividade de 3.245 kg/ha
A equipe do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), concluiu, nesta semana, as visitas técnicas a 12 laboratórios de análise de algodão, previstas na programação do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), para aplicação do protocolo de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL).
O último laboratório visitado foi o da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), que fica em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Segundo o gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) da Abrapa, Edson Mizoguchi, a unidade tecnicamente está preparada para a acreditação pela NBR ISO IEC17025, e só não o fez porque deverá inaugurar sua nova sede em breve. “A Abapa adquiriu dois novos instrumentos Classing Q Pro, que estão rodando nessa safra, aumentando, com isso, sua capacidade de análise. A meu ver, toda equipe está de parabéns, atendendo aos requisitos do programa SBRHVI”, afirmou.
Para o gerente do laboratório da Abapa, Sergio Brentano, a inspeção era muito aguardada. “Pudemos apresentar o avanço dos processos do laboratório em relação à operação, bem como, a qualificação da equipe técnica em atender os requisitos obrigatórios para a correta execução da atividade. A cada safra, estamos avançando em nossos processos, o que reflete na garantia da qualidade e credibilidade do trabalho desenvolvido”, pontua Brentano.
Os 12 laboratórios inspecionados, responsáveis pela análise de 100% da produção brasileira, estão situados nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A visita técnica, que acontece a cada safra, tem por objetivo garantir que todos os processos estejam padronizados, bem como, os dados aferidos nos ensaios com o algodão beneficiado, feitos por aparelhos HVI (Instrumento de Alto Volume), são confiáveis. Para tanto, durante a vistoria são feitas recomendações dos ajustes necessários.
Segundo Mizoguchi, o balanço geral das visitas técnicas foi muito positivo. “Percebemos um incremento no nível de implementação do Sistema de Gestão de Qualidade, o que garante uma maior padronização dos laboratórios participantes”, diz, acrescentando que o SGQ prepara, também, as unidades para atender à fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB).
Em comparação à safra anterior, também houve um aumento considerável no número de equipamentos HVI nas unidades, que saltou de 73 para 83 instrumentos. Em Mato Grosso, está concentrada a maior parte deles, com 58 unidades, seguido pela Bahia, com 14.
Foram visitados os laboratórios Unicotton (Primavera do Leste), Cooperfibra (Campo Verde), Petrovina (Pedra Preta) e Kuhlmann- Bureau Veritas, nas unidades de Rondonópolis, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde e Sorriso, além dos laboratórios da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
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