Apoiado pela Sumitomo Chemical, projeto “Algodão que aquece” atende crianças
Devido ao frio no Oeste Baiano, evasão escolar é uma das preocupações dos educadores e integrantes da ação; iniciativa é realizada pelo Núcleo Mulheres do Agro
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) projeta aumento de 100% na área tratada com defensivos agrícolas contra a cigarrinha nas plantações de milho de primeira e segunda safras, em 2022. Ao fim do ano, essa área deve atingir 39,1 milhões de hectares. Considerando apenas o milho safrinha, o crescimento é de 177% no manejo da praga, atingindo 32,8 milhões de hectares no ano.
"A cigarrinha do milho, cujo nome científico é Dalbulus maidis, mal chega a meio centímetro de tamanho, mas causa gravíssimos prejuízos à cultura. Além de se alimentar da seiva da planta, ela transmite a bactéria causadora do enfezamento logo nos ciclos iniciais do plantio, cujos sintomas se manifestam apenas na fase de produção", explica a diretora executiva do Sindiveg, Eliane Kay.
Estudos conduzidos na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) demonstraram que a presença de 10 cigarrinhas por planta causa redução, de 40%, no peso seco da parte aérea e, de 62%, de redução radicular.
A preocupação dos produtores rurais com esse impacto se reflete nos dados: as aplicações de defensivos agrícolas no combate à cigarrinha devem refletir no índice de área tratada, de 19,548 milhões de hectares, em 2021, para, 39,072 milhões de hectares, em 2022.
Esses dados foram obtidos da pesquisa periódica realizada pela consultoria Kynetec, com exclusividade para o Sindiveg, e referem-se às duas safras de milho cultivadas no país. Em 2018, a área tratada contra a praga era de 7,2 milhões de hectares.
Ao observar apenas o milho safrinha, a situação mostra-se mais grave: a área tratada pode saltar de 11,830 milhões de hectares para 32,813 milhões. Há cinco anos, era de 4,843 milhões de hectares.
"O aumento da área tratada – tanto da safrinha quanto da safra de verão – mostra que os agricultores investem em defensivos agrícolas com o objetivo de proteger sua produção. Afinal, os insumos fazem parte de seu investimento, do contrário, as consequências são graves, com o aumento da incidência de problemas fitossanitários e a consequente quebra brusca da produtividade", salienta o presidente do Sindiveg, Júlio Borges Garcia.
A indústria de produtos para defesa vegetal cumpre o seu papel, investe em pesquisas e desenvolve soluções eficazes para o controle dos mais desafiadores problemas, como a cigarrinha do milho. Os insumos agrícolas passam por rigoroso processo de testes e avaliações aprovações por parte dos órgãos reguladores antes de serem disponibilizados para comercialização, o que garante o controle eficaz das pragas e doenças, bem como a segurança à saúde humana e ao meio ambiente.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura