Coface projeta avanço de 1,2% do PIB brasileiro
Patrícia Krause, economista-chefe da Coface América Latina, analisa os impactos da alta de preços das matérias-primas nas indústrias da AL
Segundo novas previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a produção brasileira de café arábica para 2021/2022 deve atingir 36,4 milhões de sacas, com alta exponencial, podendo chegar a 41,5M scs na safra atual (22/23) — limite superior às estimativas de mercado, considerado um volume “impressionante” pela hEDGEpoint Global Markets.
Em relatório divulgado nesta semana, a companhia especializada em gestão de risco e hedge de commodities destaca que a Colômbia se sobressai na previsão americana por ter uma redução de 800 mil sacas em sua produção de 21/22 e níveis inalterados para 22/23. Até maio, o país registrou uma redução de 11% na oferta.
Do lado do robusta, o destaque vai para o Vietnã, com ajuste positivo para 21/22, mas queda esperada em 22/23. Quanto à safra 22/23 da Indonésia, há um aumento esperado para 11,35 milhões de sacas — a maior produção desde 15/16.
"As recentes atualizações do New Post do USDA trouxeram algumas mudanças importantes em termos de Oferta & Demanda global, com reduções na produção para Colômbia, Guatemala e Nicarágua", acrescenta a analista de Café da hEDGEpoint, Nathália Gandolphi.
"O Brasil, por outro lado, teve um ajuste para cima na safra 21/22. Ainda assim, o déficit já está bem precificado pelo mercado, mas é importante obter os números de produção mais precisos para entender como os estoques afetarão o próximo ciclo, 22/22", observa Gandolhpi. "O superávit do próximo ciclo tem potencial para ser menor do que o esperado para um ano de bienalidade positiva no Brasil", conclui.
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