ANPII define novos rumos para financiamento de pesquisas ligadas à produção de inoculante

Membros do Fundo de Amparo à Pesquisa da associação se reuniram com o objetivo de obter resultados

mais aplicáveis ao atual estágio da agricultura brasileira.

A Comissão de Avaliação de Projetos (CAP), órgão gestor do Fundo de Amparo à Pesquisa (FAPANPII), realizou uma reunião com a finalidade de dar novos rumos ao financiamento de pesquisas ligadas ao uso e à fabricação do inoculante para a Fixação Biológica de Nitrogênio em leguminosas. No novo regimento, a ANPII vai apresentar à CAP as linhas prioritárias de pesquisa, para discussão e aprovação, e a comissão elaborará editais que serão distribuídos às entidades de pesquisa visando à apresentação de projetos dentro das prioridades.

O Fundo de Amparo à Pesquisa da ANPII, mantido pelas empresas filiadas, que aportam um valor sobre cada dose de inoculante vendida no país, já financiou diversos projetos de pesquisa, entre eles, o Banco de Estirpes, peça fundamental para todo o processo de pesquisa e produção de inoculantes. “O Banco de Estirpes é a entidade responsável por manter, classificar e distribuir as estirpes de bactérias fixadoras de nitrogênio. É o centro de referência no assunto. Uma empresa de inoculantes só pode produzir com estirpes repassadas por este centro que está localizado na Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), em Porto Alegre”, explica o consultor da ANPII, Solon de Araújo.

A CAP é formada por três representantes de órgãos oficiais: Dr. Fábio Martins Mercante, da Embrapa Agropecuária Centro Oeste; Dra. Siu Mui Tsai, da ESALQ e Dra. Marivaine Brasil, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e por três representantes das empresas filiadas. Os nomes foram eleitos pela assembléia da Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola (RELARE). A RELARE tem como objetivo apoiar e estimular o trabalho técnico, científico e industrial na área de inoculantes microbiológicos, além de sugerir as normas técnicas para recomendação. Três representantes das empresas filiadas à ANPII também compõem a comissão.

Projetos, eventualmente, apresentados diretamente pelas entidades de pesquisa, fora das linhas prioritárias, também serão analisados pela comissão podendo ser aprovados se apresentarem grande importância para o setor e se houver recursos disponíveis. As empresas estão elaborando suas prioridades que em breve serão apresentadas à comissão para aprovação e o envio dos editais.

Lívia Mota

newslink comunicação

19 3579.2233