Brasil e Alemanha firmam acordo de 40 milhões de euros para apoiar agropecuária sustentável
Os recursos serão destinados a iniciativas relacionadas à bioeconomia, inovação das cadeias produtivas na Amazônia e implementação do CAR
As expectativas para o algodão brasileiro no mercado externo, que bateu recordes históricos no volume exportado neste ano, continuam extremamente positivas. Uma safra maior, a qualidade do produto ofertado no mercado internacional, o nível de competitividade e o preço favorável continuam a auxiliar o Brasil a ampliar o índice de exportação desta commodity, segundo o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (ANEA), Henrique Snitcovski.
Dados inéditos da ANEA indicam que a exportação de algodão em pluma irá superar novamente os recordes obtidos. A expectativa é que o País atinja 1,95 milhões de toneladas exportadas na safra 2019 – de julho deste ano a junho de 2020, podendo chegar a 2 milhões de toneladas. Com essa marca, o Brasil passará a representar 20% do comércio global de algodão.
O volume está acima do ciclo fechado na safra 2018, de julho de 2018 a junho de 2019, com embarques somados em 1,26 milhão de toneladas.
Oferta e demanda de algodão - Dezembro de 2019 | ||
| 2019 | 2020 |
Estoque inicial | 1069 | 1687 |
Produção | 2850 | 2780 |
Consumo | 700 | 725 |
Exportação - 1º Sem. | 534 | 950 |
Exportação - 2º Sem. | 1000 | 1100 |
Importação | 2 | 5 |
Estoque final | 1687 | 1697 |
Fonte: ANEA |
Oferta e demanda de algodão - Dezembro de 2019
2019
2020
Estoque inicial
1069
1687
Produção
2850
2780
Consumo
700
725
Exportação - 1º Sem.
534
950
Exportação - 2º Sem.
1000
1100
Importação
2
5
Estoque final
1687
1697
Fonte: ANEA
Em maio deste ano, o País passou a Índia em volume comercializado da pluma e alcançou o patamar de segundo maior exportador mundial de algodão, atrás apenas dos Estados Unidos. O principal destino foi a China. “Um dos principais atributos do setor produtivo de algodão brasileiro é que se trata de um segmento unido, trabalhando para superar desafios, desenvolver e aperfeiçoar a presença da fibra nacional em diversos mercados, com qualidade, regularidade e competitividade”, afirma Snitcovski.
Para a exportação da safra de 2020, a projeção da ANEA é ainda mais otimista: somar 2,05 milhões de toneladas embarcadas da commodity.
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