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Alunos do curso tecnólogo em cafeicultura do Instituto Federal do Sul de Minas, Campus Muzambinho, Seção Integração Escola-Comunidade (SIEC) sob a responsabilidade do Prof. José Marcos participarão de seminário e visita ao Laboratório de Quarentena "Costa Lima" da Embrapa Meio Ambiente.
A visita ocorre segunda-feira (31/08), na parte da manhã, para conhecerem estudos de importação de inimigos naturais exóticos para utilização na cafeicultura e outras commodities no país.
Na parte da tarde, é a vez de alunos do curso de Agronomia da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Campus de Araras, da disciplina do Prof. Paulo Botelho, visitarem o laboratório e conversarem sobre manejo integrado de pragas com Luiz Alexandre Nogueira de Sá, pesquisador e supervisor do laboratório. Além disso, Sá irá falar sobre duas pragas exóticas recém-chegadas ao país nos hortos florestais de eucalipto.
De acordo com o pesquisador, as principais pragas de importância econômica nesses hortos são os cupins, saúvas e quenquéns, lagartas-das-folhas, besouros-de-folhas, brocas, coleobrocas e besouro-de-raiz.
“Além dessas, pragas exóticas recentemente introduzidas no país como o psilídeo-de-concha, vem acarretando sérios danos no Estado de São Paulo desde junho de 2003. Também foi detectada a presença da vespa-da-galha, originária da Austrália, no final de 2007, praga de mais rápida disseminação no mundo.
Outra praga exótica, o percevejo-bronzeado de origem australiana, foi encontrado na África em 2004 apresentando grande potencial de dano (desfolha e clorose nas árvores). Posteriormente, apareceu em áreas nos arredores de Buenos Aires, Argentina e depois no Uruguai. Em fevereiro de 2008 foi detectado no Brasil, em Jaguariúna, SP. Depois de dois meses, as árvores da região apresentaram-se inteiramente desfolhadas.
“O monitoramento desta praga é importante e necessário, pois é bastante agressiva, se dissemina com impressionante rapidez e ainda não há método de controle existente”, enfatiza Sá.
“O interesse pelo controle biológico clássico, através da introdução de inimigos naturais exóticos provenientes do país de ocorrência realizada pelo Laboratório de Quarentena, é a estratégia mais acertada no mundo”, acredita o pesquisador.
“Devido à severidade do dano e à rápida dispersão destas pragas no ecossistema florestal brasileiro, estamos dando prioridade e urgência na busca de agentes de controle biológico nativos e/ou exóticos que possibilitem seu controle efetivo”.
Cristina Tordin
Jornalista, MTB 28499
Embrapa Meio Ambiente
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