Com recorde de público, Fórum Abisolo 2019 concilia conhecimento e negócios
Evento foi promovido pela Abisolo, em Campinas/SP, atraiu cerca de 600 congressistas, além de 38 empresas expositoras. Próxima edição está agendada para 2021
Para ajudar cada vez mais a reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GHG) no meio ambiente, a InterCement em parceria com a startup Algae Biotecnologia, desenvolveu um novo fertilizante agrícola 100% biológico a partir de biomassa de microalgas. Denominado Cellagro, o produto estimula a resistência das plantas à fatores de estresses ambientais e permite ganhos de produtividade de até 20% em cultivos agrícolas. O produto foi oficialmente lançado na VIII ABISOLO Fórum e Exposição, que foi realizado em Campinas, entre os dias 10 e 11 de Abril.
Para chegar a este resultado, os pesquisadores desenvolveram um sistema de biofixação de CO2 através de microalgas e cianobactérias fotosintetizantes. Estes micro-organismos crescem rapidamente em estruturas denominadas fotobioreatores, absorvem os gases de emissão dos fornos de produção de cimento e produzem biomassa vegetal que é utilizada para a formulação dos fertilizantes.
“Trabalhamos em um conceito de economia circular, com objetivo de valorarmos efluentes e transforma-los em produtos novamente. O projeto com microalgas é pioneiro no Brasil e temos o objetivo de ampliação de escala já em 2019”, esclarece Sergio Goldemberg, diretor da Algae Biotecnologia. Operando de forma contínua desde 2017, o projeto piloto do Cellagro, parceria entre InterCement e Algae, está atualmente instalado em Holambra, no interior do estado de São Paulo, e ocupa uma área de 200 m2
“A InterCement é uma das empresas que mais investem em atitudes para tornar a produção de cimento cada vez mais sustentável, para diminuir a emissão de carbono e o consumo de matérias primas e combustíveis não renováveis. Por isso, trabalhamos em diversas frentes”, afirma Alexandre Citvaras, diretor de Meio Ambiente e Energia da InterCement. “Há diversos exemplos dentro da empresa, como é o caso do coprocessamento onde substituímos o uso do coque de petróleo como combustível dos fornos por resíduos e biomassa, o que reduz o uso de combustível fóssil e a emissão de CO2”, complementa o executivo da InterCement.
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