Bananeira orgânica é bom negócio para pequeno produtor
"O grande problema do sistema orgânico é a mão de obra; no sistema convencional, o monitoramento é feito para avaliar se precisa fazer o controle; no orgânico, tem que ser o tempo todo"
O número de incêndios florestais nos 800 mil hectares monitorados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) foi 5% menor em relação a região oeste em 2015, onde foram registrados mais de 70 mil focos de calor. Este resultado faz parte do balanço das ações de combate a incêndios florestais desenvolvidas pela diretoria de Meio Ambiente da Aiba nas Unidades de Monitoramento de São Desidério e da APA do Rio de Janeiro (entre Barreiras e Luís Eduardo Magalhães).
De acordo com os dados apresentados, apesar da redução em relação a toda a região, houve um aumento dos focos de incêndio nas áreas monitoradas, somando 3.278 focos. Segundo a diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves, este fato está diretamente relacionado às altas temperaturas registradas ao longo de 2015 somadas ao acúmulo de biomassa e ao fenômeno el ninho, que atrasou o início da chuva no Oeste da Bahia.
“Se comparados os números de agora com os de 2012, quando ainda não havia a participação efetiva dos agricultores nas brigadas de incêndio, houve uma redução significativa na quantidade de áreas afetadas. Isso deixa evidente a importância de ações integradas das PPPs (Parcerias Público-Privadas) no monitoramento, articulação, comunicação e o combate a focos de calor para impedir a propagação de incêndios na região por grandes áreas produtivas e com vegetação nativa de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APP)”, disse Alessandra, acrescentando que “a continuidade dessas ações, através do planejamento periódico em cada unidade, é fundamental para obtenção de resultados positivos, além da atenção ao descrito na legislação ambiental sobre o manejo do fogo em propriedades rurais”.
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