Estudo mostra impacto da fertilização com enxofre na soja
A pesquisa analisou 35 experimentos realizados em nove estados norte-americanos
Com um investimento de R$ 12 milhões, a Agrocete, multinacional brasileira que atua na área de nutrição, fisiologia vegetal, biológicos, adjuvantes e tecnologia de aplicação, entra oficialmente no mercado de biocontrole ao lançar três novos bioinsumos – um bionematicida, um biofungicida e um bioinseticida –, destinados ao manejo de pragas e doenças em diversas culturas agrícolas. Após cinco anos de planejamento, os produtos foram desenvolvidos com o objetivo de atender à crescente demanda por soluções sustentáveis no campo e proporcionar maior produtividade, ao mesmo tempo que garante a preservação ambiental.
Estudos recentes mostram resultados expressivos com os novos produtos da linha Grap Bees. O biofungicida BeesTRIC, em três trabalhos de campo, aumentou a produtividade da soja em 4,2 sacas por hectare em média, um acréscimo de 7,6% em relação à testemunha. O bionematicida Biostat reduziu os nematoides em até 74% no solo e 96% nas raízes de diferentes culturas, resultando em um aumento de até 3,9 sacas por hectare na soja em comparação com áreas não tratadas e 3,3 sacas a mais em relação a outro produto biológico. Já o bioinseticida BeesECT contribuiu com um aumento de 4,5 sacas por hectare na produtividade da soja e melhorou o controle de lagartas em até 45% quando combinado com inseticidas químicos, mostrando sinergia e ajudando a reduzir o desenvolvimento de resistências nas pragas, um dos maiores desafios da agricultura moderna.
Os novos produtos passaram por um longo processo de testagem e validação dentro do setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agrocete, a fim de oferecer segurança para os agricultores, qualidade e resultados consistentes. Procedimento padrão dentro da empresa, qualquer produto, para ser lançado, passa por um processo multifacetado, que envolve um Comitê de Novos Produtos, diversas equipes e setores, treinamento técnico constante com a equipe e uma série de trabalhos externos em parceria com produtores, consultores, instituições de pesquisa e universidades.
Segundo Andrea de Figueiredo Giroldo (na foto acima), Diretora de Marketing e Desenvolvimento da Agrocete, a entrada no mercado de biocontrole, por meio dos três produtos, faz parte da estratégia da empresa de oferecer soluções mais eficientes e inovadoras. “Nossa motivação foi clara: queremos proporcionar ao agricultor produtos que melhorem o manejo de suas lavouras e que tragam mais rentabilidade, sempre com um olhar para a sustentabilidade. Esse novo portfólio de biocontrole representa uma inovação essencial para o agronegócio brasileiro, já que os biodefensivos são capazes de reduzir a dependência de produtos químicos e prevenir o surgimento de resistências”, afirma.
Os novos biológicos lançados pela Agrocete se destacam pela ampla compatibilidade com inoculantes biológicos, fertilizantes especiais, outros biodefensivos e uma vasta gama de produtos químicos disponíveis no mercado. Os produtos atuam no controle sustentável de pragas, como lagartas, nematoides e doenças de solo, promovendo um controle eficaz com menor dependência de produtos químicos. Além de ajudar a preservar por mais tempo a eficiência de moléculas químicas disponíveis, a linha contribui para a manutenção e o incremento da microbiota do solo, resultando em benefícios ambientais e aumento da produtividade nas culturas.
O Biostat é um bionematicida avançado que combate os nematoides, organismos microscópicos que atacam as raízes das plantas e reduzem significativamente a produtividade. O produto é composto pelo fungo Purpureocillium lilacinum, que parasita ovos, juvenis e adultos de nematoides, como os das espécies Meloidogyne spp. Testes realizados em culturas como soja, milho, cana-de-açúcar, cenoura e alface mostraram uma redução de até 74% dos nematoides no solo e de até 96% nas raízes. Esse controle efetivo traduz-se em um aumento significativo na produtividade. Na cultura da soja, o Biostat proporcionou um acréscimo de até 3,9 sacas por hectare e no milho, de até 7,2 sacas por hectare, em relação às áreas não tratadas.
Já o Grap BeesTric é um biofungicida que tem como base o fungo Trichoderma harzianum, conhecido por sua eficácia no combate a doenças de solo, como Rizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum e Macrophomina phaseolina. Este biofungicida também atua sobre o nematoide Pratylenchus zeae, sendo uma solução versátil para diferentes culturas. O produto tem se destacado por sua alta eficiência e compatibilidade com outros agentes biológicos, permitindo sua aplicação conjunta com inoculantes e outros biodefensivos.
Em testes de campo, o BeesTRIC demonstrou a capacidade de aumentar a produtividade da soja em mais de 4 sacas por hectare em relação à testemunha. Além disso, ele permitiu o aumento do número de plantas por metro linear, influenciando positivamente no estande de plantas por hectare, com incremento de 7,8% na população, o que seguramente foi fruto da supressão de doenças de solo que em situações normais reduzem a população e consequentemente, a produtividade.
Por fim, o Grap BeesECT é um bioinseticida de última geração, composto por três estirpes diferentes do Bacillus thuringiensis (Bt), sendo um dos únicos Bt Triplo disponíveis no mercado com declaração clara das estirpes e suas concentrações na formulação. Este produto oferece um amplo espectro de controle, sendo eficaz contra pragas como a lagarta-falsa-medideira, a helicoverpa e a lagarta-militar, entre outras, além de atuar na supressão de nematoides da espécie Pratylenchus zeae. O diferencial do BeesECT é sua capacidade de prolongar o efeito residual, permitindo maiores intervalos entre as aplicações.
Estudos em campo realizados em plantações de soja revelaram que o produto pode incrementar a produtividade da soja em mais de 4 sacas por hectare, além de ter demonstrado um aumento de até 45% no controle das pragas ao final do ciclo ao ser utilizado combinado com inseticidas químicos, demonstrando a eficiência da sinergia entre produtos biológicos e químicos. Além disso, essa combinação contribui para reduzir a resistência das pragas, um problema cada vez mais frequente nas lavouras.
Com o lançamento da linha Grap Bees, a Agrocete reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência no campo, alinhando-se ao Conceito de Construção da Produtividade. Esse conceito, criado pela empresa, considera que a produtividade é resultado de uma série de decisões integradas de manejo, desde o preparo da área até a colheita, e que nenhuma prática deve ser adotada de forma isolada.
Dessa forma, a ampla compatibilidade dos produtos Grap Bees com agentes biológicos, fertilizantes especiais, adjuvantes e químicos é um diferencial importante, permitindo que os produtores realizem menos aplicações no campo, otimizando tempo e recursos. “A sinergia entre químicos e biológicos tem surpreendido muitos agricultores, proporcionando não só maior eficiência no controle de pragas, mas também uma significativa redução no aparecimento de resistências das pragas e doenças nas lavouras”, continua a Diretora de Marketing e Desenvolvimento da Agrocete. Essa abordagem integrada reforça o objetivo do Conceito de Produtividade, promovendo um manejo mais completo e sustentável, com ganhos ambientais e produtivos.
“Esses produtos biológicos contribuem para um manejo mais equilibrado e seguro, tanto para o meio ambiente quanto para o aplicador, preservando a microbiota do solo ao mesmo tempo que garantem aumento da produtividade e redução da emissão de gases de efeito estufa. Além disso, eles entram para o rol de soluções da Agrocete, que hoje conta com um portfólio completo e comprovado. “Nosso portfólio integra tecnologias diversas, como nutrição, fisiologia vegetal, fixação biológica de nitrogênio, tecnologia de aplicação e controle biológico, com alta compatibilidade e sinergia entre si. Isso nos diferencia da maioria dos concorrentes no Brasil, oferecendo aos produtores soluções integradas e eficazes que atendem às demandas da agricultura moderna”, acrescenta Andrea Giroldo.
A Agrocete também segue rigorosos padrões de sustentabilidade, sendo certificada pela ISO 14001 e pelo Selo Clima Paraná, com reconhecimento pelo atendimento a 7 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Isso reafirma o compromisso da empresa com práticas agrícolas responsáveis e de baixo impacto ambiental, alinhadas às metas globais de preservação e eficiência produtiva.
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