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Companhia de origem australo-americana, a AgBiTech elevou seu market share de 17% para 37% do segmento de bionseticidas para soja ou biolagarticidas. Os dados são da consultoria Spark Inteligência Estratégica relativos à safra 2020-2021, recém-consolidados, e trazem outro fato relevante: após somente três safras comerciais no País, a AgBiTech tornou-se a 12ª empresa no ranking do setor de defensivos agrícolas para lagartas, à frente, inclusive, de nomes tradicionais da área de proteção de cultivos.
O estudo BIP Soja – Business Inteligence Panel – da Spark acaba de ser divulgado, segundo informou a empresa. Conforme o levantamento, o mercado de inseticidas para a oleaginosa, abrangendo insumos de matriz química e biológica, recuou 12% no ciclo 2020-21, de US$ 468 milhões para US$ 413 milhões.
De acordo com o diretor de marketing da AgBiTech, engenheiro agrônomo Murilo Moreira, o avanço da companhia australo-americana está ancorado no aumento de vendas através de distribuidores. Para ele, a eficiência dos produtos de matriz biológica nas lavouras dos chamados grandes grupos produtores de soja também pesou. “A base de produtores que utilizou os bioinseticidas mais do que quadriplicou. Ampliamos bastante a adesão às estratégias de manejo biológico de lagartas”, reforça Moreira.
Segundo Moreira, as dificuldades do agricultor no manejo de lagartas com alto potencial de danos à soja, sobretudo a Spodoptera frugiperda, contribuíram igualmente para o desempenho da AgBiTech na safra 2020-21. Um dos produtos da companhia, da marca Cartugen, destaca o diretor, tem entregado resultados acima da média para “segurar a ação” dessa praga.
“Crescemos num ciclo em que o mercado de inseticidas caiu e a adoção da soja Intacta, pelo produtor, apresentou elevação frente à safra anterior, com vistas ao melhor controle de lagartas”, ressalta o executivo. “Isso mostra que safra após safra, a AgBiTech ganha mais confiança do produtor e de parceiros. A linha de baculovírus, de alta tecnologia e única no mercado, transfere resultados superiores às estratégias de controle biológico e ao manejo de resistência de lagartas a inseticidas químicos”, observa Moreira.
Ainda de acordo com o executivo, a AgBiTech também cresceu nas culturas de algodão – na qual já é líder no País, desde a safra passada – e milho. Moreira observa, entretanto, que tais indicadores serão consolidados e divulgados pela empresa uma vez publicados pela consultoria Spark, entre os meses de junho próximo e julho.
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