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Um dos principais fabricantes globais de bioinseticidas à base de baculovírus, para controle de lagartas na agricultura, a australo-americana AgBiTech chegou ao Brasil em 2016. Antes de entrar no mercado, contudo, priorizou montar uma robusta estrutura para realizar estudos e pesquisas a campo. Somente após ter as primeiras tecnologias avalizadas por órgãos de pesquisas, fundações e consultorias agrícolas, a AgBiTech fez sua ‘estreia’ comercial. Três anos depois, no final do ciclo 2020-21, tornou-se a companhia líder do mercado de biolagarticidas para soja, milho e algodão.
Do início da operação comercial até este ano, os insumos da marca atingiram 3,5 milhões de hectares tratados no Brasil, segundo informa o CEO global da AgBiTech, o executivo brasileiro Adriano Vilas Boas. Ele adianta ainda que na oleaginosa o market share da empresa saltou de 17%, na safra 2019-20, para 37%. Já no milho, a participação medida foi de 31%, com avanço acima de oito vezes, em área tratada, ante o ciclo anterior. Os dados são da Spark Inteligência Estratégica.
Conforme Vilas Boas, o expressivo avanço da AgBiTech está relacionado à eficácia agronômica do portfólio da empresa, ao custo atraente ao produtor, suporte técnico dedicado e também à construção de parcerias, comerciais e técnicas, com distribuidores de insumos e grandes grupos produtores de grãos.
“Grandes grupos puxaram e puxam nosso crescimento. São empresas exportadoras, com alto nível de tecnificação. Elas perseguem constantemente a inovação, a competitividade, a eficácia agronômica e a sustentabilidade entregues pelo manejo biológico de pragas”, destaca Marcelo Giuliano, engenheiro agrônomo, diretor de negócios da AgBiTech Brasil.
Giuliano acrescenta que o crescimento de vendas através do canal de distribuição também pesou decisivamente no desempenho da AgBiTech. “Esses parceiros se somam na difusão de tecnologias eficazes. A base de agricultores que aderiu aos bioinseticidas da companhia nas duas últimas safras mais do que quadruplicou”, antecipa ele.
Conforme Giuliano, a taxa de reutilização do portfólio da AgBiTech tem se mantido na faixa de 60% a 100%, dependendo da cultura e do perfil do cliente. No milho, por exemplo, enfatiza o executivo, há registros de 100% na recompra do biolagarticida de marca Cartugen, considerado um produto-âncora do portfólio.
“Cartugen transfere eficácia e boa relação custo-benefício frente a ação da Spodoptera frugiperda, ou lagarta-do-cartucho. Trata-se da praga de controle mais complexo, nos dias de hoje, em virtude de casos de resistência envolvendo ativos químicos e do consequente aumento no grau de dificuldade do manejo, por parte do produtor”, finaliza Marcelo Giuliano.
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