EBDA discute ações de convivência com a seca
Promover uma maior interação entre as atividades de defesa sanitária e extensão rural. Esse foi um dos objetivos do encontro realizado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), ambas vinculadas à Secretaria da Agricultura, que discutiu também ações relacionadas à seca. Durante dois dias, diretores e gerentes regionais das duas instituições, vão analisar temas como ações emergenciais e estruturantes de convivência com a seca, segurança alimentar e venda de milho subsidiado para o rebanho.
A reunião, que acontece até esta quarta-feira (30), também conta com a participação da Casa Civil e da Conab. “A intenção é unir esforços para salvaguardar a agropecuária baiana e minimizar os problemas causados pela seca, oferecendo condições para o produtor desenvolver sua atividade sem maiores prejuízos”, esclareceu o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres.
Para o diretor de Agricultura da EBDA, João Bosco, o momento é importante para otimizar recursos humanos e financeiros em prol do setor. “Estamos diante de uma oportunidade ímpar para discutir interfaces de fiscalização e assistência técnica, ampliando conhecimentos e divulgando informações preciosas para auxiliar o produtor rural”.
Com este intuito os coordenadores de programa da Adab apresentaram aos mais de 50 participantes dados sobre a Febre Aftosa, o controle da Raiva dos Herbívoros, a vacinação contra a Brucelose e a sanidade Avícola. “Ao repassar essas informações, estamos mostrando aos colaboradores a importância de verificar e notificar enfermidades, visto que a assistência técnica lida diretamente com o produtor”, avalia o diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal.
Durante o encontro os participantes obtiveram informações sobre a aquisição de milho do governo federal para alimentar o rebanho na área afetada pela estiagem. A Adab vai fornecer ao produtor rural uma ficha sanitária, contendo o quantitativo de animais cadastrados no Sistema de Atenção Agropecuária (Siapec). Com esse documento em mãos, o produtor pode se dirigir à sua entidade de classe ou a um dos balcões de venda da Conab onde vai preencher um cadastro e fazer a retirada do alimento para seus animais.
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