Abramilho defende práticas adequadas de manejo

04.12.2013 | 21:59 (UTC -3)

Os agricultores brasileiros que fazem em suas propriedades a rotação de culturas de milho e soja com tecnologia de resistência ao glifosato precisam adotar técnicas adequadas de manejo para garantir a eficácia da tecnologia e a produtividade das lavouras. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli, reforça a importância das boas práticas agronômicas, entre elas, a colheita com menos perdas e as práticas de controle das possíveis plantas voluntárias de milho.

“Os produtores que plantam primeiro a soja e depois o milho não enfrentam problemas com plantas voluntárias. É um caso mais comum para quem planta milho e depois soja. Mas com um manejo cuidadoso também não há com o que se preocupar. Há técnicas e orientações muito claras e efetivas para combater possíveis plantas voluntárias de milho tolerante ao glifosato nas lavouras de soja”, diz Paolinelli.

O presidente da entidade explica que, para evitar a presença de plantas voluntárias de milho nas lavouras de soja, o primeiro passo é fazer uma colheita eficiente com perdas mínimas. “Os poucos grãos que não são colhidos e caem no solo podem gerar as plantas voluntárias, que germinam de acordo com o período de chuvas, podendo competir com a soja.”

Para o manejo das plantas voluntárias, Paolinelli recomenda a combinação de herbicidas, de acordo com a região em que o produtor está e com as recomendações das próprias empresas produtoras de sementes. “Se os agricultores respeitarem e adotarem as orientações corretas, é possível fazer um controle efetivo das plantas voluntárias de milho. Assim, elas não causarão impacto nenhum na cultura de soja”.

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