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A aprovação por lei de uma política de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), pela presidente Dilma Roussef no último dia 30 de abril foi considerada pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal-ABAF um avanço rumo à tão desejada Agricultura de Baixo Carbono (ABC). A lei garantirá crédito e assistência técnica para os produtores que implantarem os sistemas de ILPF. Prevê ainda a recuperação de áreas degradadas.
“É uma excelente notícia. A consolidação da Agricultura de Baixo Carbono depende diretamente do fomento e da normatização dos Sistemas de Integração Lavoura Pecuária”, explica Wilson Andrade, diretor-executivo da ABAF.
Segundo Andrade, o ILPF, ou a atividade agrosilvopastoril, equaciona a emissão e o sequestro de carbono no processo produtivo. Além disso, traz benefícios comprovados ao solo e, consequentemente, incrementa a produtividade nas lavouras e pastagens e otimiza a gestão da mão-de-obra e dos insumos ao longo do ano.
“Quando se rotaciona a produção nas bases de um sistema agrosilvopastoril, todas as atividades envolvidas saem ganhando. É sem dúvida uma alternativa para solucionar a ociosidade e a degradação de terras na Bahia e no Brasil. Só aqui no estado, estima-se um total de 520 mil hectares de pastagens degradados, que podem ser reativados com florestas integradas à atividade agrícola e pecuária, evitando novas aberturas de área”, conclui o executivo da ABAF.
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