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A III Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária (III CNDA), que durante cinco dias reuniu cerca de 2 mil pessoas no Centro de Convenções da Bahia, termina nesta sexta-feira (27), às 18h. O evento concentrou, na capital baiana, a nata da comunidade científica e órgãos executores da defesa agropecuária no Brasil, e tratou de temas que ultrapassam as porteiras das fazendas, e os elos das cadeias produtivas, dizendo respeito à saúde pública e à economia nacional.
Foram 200 trabalhos científicos inscritos, 36 instituições de pesquisa, ensino e defesa agropecuária presentes, além de representantes de 21 Estados da Federação. A quarta edição da Conferência foi definida em reunião ontem (26) à noite: será em Belém do Pará/PA, em abril de 2014, pouco antes do grande evento internacional, dentre os muitos que o País sediará, a Copa do Mundo, que está mobilizando uma verdadeira força-tarefa de instituições públicas e privadas relacionadas à defesa agropecuária brasileira.
“Tenho certeza de que cumprimos com excelência o nosso objetivo, que foi integrar os órgãos executores da defesa, e conscientizar cada um deles da importância de compartilhar a responsabilidade na salvaguarda da soberania nacional. A iniciativa privada e os produtores rurais já compreendem que esta é uma responsabilidade conjunta, pois a defesa do patrimônio nacional é um dever de todos. Defesa agropecuária tem de ser política pública”, conclama o presidente da Conferência e diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Emílio Torres.
“A universalização do conhecimento era nosso objetivo maior, e isso foi plenamente atingido”, complementou o presidente da III CNDA. O evento foi realizado pela Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA), por intermédio da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão da Secretaria da Agricultura do Estado.
A importância estratégica deste evento é expressa por números. “Hoje, a agropecuária responde por 23% do PIB nacional e pelo menos 30% dos empregos. O país é o maior exportador mundial de carne, o maior produtor de café, e o campo tem respondido em grande parte pelas riquezas que permitiram ao Brasil dar um grande salto nos últimos anos e fortalecer a sua economia”, diz o secretário da Agricultura, Eduardo Salles. “No mundo globalizado, as barreiras sanitárias se tornaram barreiras comerciais, e basta uma falha na defesa agropecuária para tirar o país do jogo”, conclui o secretário.
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