Uvas mais doces em Marialva

Segundo a prefeitura do município de Marialva, no Paraná, a produção local de uva responde por 50% do total colhido no Estado. Conhecida como a Capital da Uva Fina, nos últimos anos a cidade ganhou destaque pela produção de uvas doces e de qualidade superior, o que aumentou a procura e a valorização do produto, garantindo maior renda aos viticultores. Entre os motivos dessa conquista está a participação de 380 produtores no Mais Qualidade, programa desenvolvido pela Bayer CropScience que tem como principal objetivo ajudar os produtores a obterem frutas com qualidade superior.

 

A engenheira agrônoma Rosana Miranda de Castro, da COCARI – Cooperativa Agropecuária e Industrial, que fornece insumos e apoio técnico aos produtores de Marialva, conta que a cidade é conhecida como a Capital da Uva Fina devido ao grande volume de produção, mas que o título não era associado à qualidade da uva produzida. “Infelizmente a cidade tinha fama de comercializar uvas azedas, pois muitas vezes os produtores antecipavam a colheita, o que prejudica a doçura da fruta. Por isso, as uvas tinham um mercado reduzido e eram pouco valorizadas”, explica Rosana.

 

Mas com a Portaria 1.027/05, de 2005, a situação da cidade começou a mudar. A lei municipal, conhecida como Lei da Uva Verde, passou a exigir que as uvas produzidas tivessem um padrão mínimo de qualidade – teor de pelo menos 13 graus brix (forma de medir a doçura das frutas). A fiscalização dos barracões, parreirais e centros de comercialização passaram a ser feitas pela Vigilância Sanitária, pela Secretaria Municipal de Agricultura e pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER). Atualmente, o produto que não atende a estes requisitos é descartado.

 

“Diante desse novo cenário, a Bayer CropScience, por meio do programa Mais Qualidade, ofereceu subsídios técnicos para que os agricultores obtivessem produtos de qualidade superior e, assim, se adequassem à legislação”, lembra Rosana, que trabalha na Cocari desde 2004 e acompanhou todo o processo.

 

O Mais Qualidade tem como objetivo a obtenção de frutas com qualidade superior, a partir do uso correto e seguro dos produtos Bayer CropScience e de assistência técnica especializada aos produtores. A integração da cadeia é o eixo central do programa, pois um depende do outro para que todos obtenham bons resultados. O agricultor deve adotar técnicas específicas para obter frutas de alta qualidade, o que inclui, por exemplo, o uso de produtos de boa procedência e o monitoramento constante da lavoura. Os participantes do Mais Qualidade contam com o suporte técnico e especializado oferecido pela equipe Bayer CropScience e pelos distribuidores de sua rede de distribuição, além de assistência diferenciada, treinamentos e informações periódicas sobre o mercado de frutas.

 

Já os atacadistas e varejistas devem treinar as equipes responsáveis pelo setor de frutas para preservar a produção recebida. E após todo este cuidado, o produto chega ao consumidor, com um selo de identificação que informa a qualidade das frutas.

 

“Com o Mais Qualidade, o brix médio das uvas produzidas na cidade passou de nove para 14, chegando até mesmo a 16 graus brix. Com o aumento da qualidade das frutas, os viticultores passaram a ter mais lucros e novos mercados passaram a se interessar pela produção. Costumo dizer que a história da cidade pode ser dividida em duas partes: antes e depois do Mais Qualidade”, diz Ademir Santini, gerente das culturas hortifrúti da Bayer CropScience para a região Sul.

 

Fabiana Pinho

Bayer CropScience – Comunicação Corporativa

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