Uso de Boro móvel ajuda a melhorar a produtividade do algodão safrinha

Crescimento da área de plantio pode chegar a 26%

28.01.2019 | 21:59 (UTC -3)
Henrique Marani

Mais uma vez é esperado crescimento na área de plantio e na produção do algodão. “Se o clima ajudar e a produtividade se mantiver em linha com a safra 2016/2017, o país poderá colher em 2019 por volta de 2,26 milhões de toneladas de algodão pluma”, informa Pedro Afonso, Técnico de Desenvolvimento de Mercado – Grandes Culturas da Brandt do Brasil.

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) estima crescimento da área plantada em 26% e a produtividade em torno de 1,7 mil quilos de pluma por hectare. Com isso, o aumento de produção também será da ordem de 26%.

“Com números tão robustos, a expectativa é que o Brasil seja o segundo maior exportador mundial, ultrapassando a Austrália, só ficando atrás dos Estados Unidos. Outro fator relevante é que a China deixou de ser o maior importador de algodão, sendo substituída por Bangladesh e Vietnã, mas, já nesta temporada 2018/2019, volta com a previsão de se posicionar como um dos maiores compradores”, destaca o especialista da Brandt do Brasil.

Levantamentos a campo mostram que um dos principais limitadores de produtividade é a falta do elemento Boro. Esta é uma das culturas mais exigentes e também uma das plantas que mais extraem Boro por tonelada produzida. O “Boro é um dos nutrientes mais importantes e indispensáveis durante todo o ciclo do algodão e tem sido usado de forma negligenciada na cultura, devido ao uso de fontes convencionais ou épocas erradas de aplicação e/ou produtos de baixa qualidade. Com isso, muitas vezes esse elemento não é utilizado pela planta devido à sua imobilidade no sistema de redistribuição pelo floema, não chegando aos pontos de aproveitamento”, explica Pedro Afonso.

Uma solução é Brandt Manni-Plex B-Moly, proveniente da tecnologia Manni-Plex, que contém em sua formulação elementos naturais que promovem a mobilidade do Boro pelo floema, fazendo com que o nutriente tenha mobilidade no sistema, suprindo as necessidades nutricionais exigidas pela cultura do algodão.

O especialista da Brandt alerta que o uso de alguns herbicidas podem reduzir a produtividade entre 5% a 10%. A severidade é descrita de várias formas, sendo seus principais sintomas a redução de porte aéreo e radicular, necroses, murchas, epinastia (encurvamento das folhas, principalmente para cima), clorose, albinismos (branqueamento), encarquilhamento, e a perda da área fotossintética.

Hoje já é possível reduzir os danos causados pelos herbicidas a cultura, utilizando tecnologias que promovam a redução parcial ou total dessa fitotoxicidade, principalmente ao glifosato, situação que pode reduzir drasticamente as funções vegetativas e comprometer todo o desenvolvimento do ciclo. “A Brandt do Brasil oferece Brandt Smart Trio, proveniente da tecnologia Smart System, que contém elementos que reduzem a toxidade dos herbicidas na cultura principal (algodão), sem afetar o controle de plantas daninhas. Além disso, ele possui em sua formulação diversos nutrientes (Nitrogênio, Enxofre, Zinco, Manganês e Boro), que complementam essa proteção contra os efeitos deletérios, nutrindo a planta para a continuação do seu desenvolvimento vegetativo normal, certificando-se de uma melhor sanidade vegetal e nutrição balanceada”, conclui Pedro Afonso.

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