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Washington e Nova York, nos Estados Unidos, Nova Déli, na Índia, e Pequim e Nanning, na China, serão os destinos dos executivos da União da Indústria-de-Cana de Açúcar (UNICA) entre os dias 13 e 26 de maio. O diretor presidente, Evandro Gussi, e o diretor executivo, Eduardo Leão, cumprirão uma agenda intensa de reuniões, encontros e seminários, com o objetivo estreitar laços e melhorar o posicionamento do setor com os principais stakeholders no mercado internacional.
O cronograma nos Estados Unidos inicia em Washington com uma reunião com o Embaixador brasileiro para os Estados Unidos, Sergio Amaral, para falar sobre as perspectivas para o etanol na relação bilateral. Em Nova York, a UNICA será recebida na missão Brasileira junto à ONU pelo Embaixador Mauro Vieira, para falar sobre o RenovaBio.
Além disso, Evandro Gussi palestrara na Santander ISO Datagro New York Sugar & Etanol Conference 2019, e fará encontros com lideranças da indústria do etanol de milho e compradoras de açúcar. A agenda nos Estados Unidos termina com uma reunião com os produtores de açúcar latino americanos para debater os desafios na região.
“Acreditamos que a aproximação entre os dois países iniciada no encontro entre os Presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump criou um ambiente mais favorável de diálogo. O setor nacional tem pela frente alguns temas importantes a serem debatidos, como soluções para questões comerciais e cooperação para expansão do comercio global de etanol”, antecipa Gussi.
A Índia tornou-se na última safra a maior produtora de açúcar do mundo e vem adotando subsídios à produção e à exportação que têm desestabilizado o mercado global da commodity. O país é alvo de consulta na OMC aberta pelo governo brasileiro e, portanto, o setor considera crucial promover o diálogo com o país.
A agenda dos executivos da UNICA prevê reuniões com setor privado e governo na Índia, incluindo especialista em temas na OMC do Ministério do Comércio e representantes do NITI Aayog, instituição governamental de fomento ao desenvolvimento.
“Entendemos que podemos atingir um equilíbrio no mercado internacional de açúcar se outros países produtores adotarem o modelo de usina flex brasileiro, com a possibilidade de destinar parte da produção para o etanol. A cooperação entre os setores produtivos pode ser interessante para ampliar o mercado mundial de biocombustíveis e a renda dos produtores locais”, explica Leão.
Na China, estão previstos encontros dos executivos com a National Energy Association (NEA) e a China Sugar Association (CSA), entre outras instituições e stakeholders. O país tem o mandato de mistura obrigatória de 10% de etanol na gasolina até 2020 e o Brasil tem a expertise para apoiar o atingimento dessa.
“Com essa agenda intensa, esperamos gerar conversas e alianças em mercados que impactam diretamente as exportações brasileiras de açúcar e etanol. O objetivo final é ampliar as oportunidades comerciais entre o Brasil e esses países, e o mercado global de forma geral”, avalia Gussi.
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