Projeto brasileiro de pivô movido a energia solar transforma agricultura no Sudão
Projeto resultou em uma solução sustentável e eficiente para o cultivo em condições adversas no deserto africano
Importante commodity para as exportações brasileiras de frutas frescas, perdas significativas no melão colhido foram atribuídas à decomposição, especialmente causada por podridão de Fusarium
Testes realizados por cientistas da Embrapa Meio Ambiente e do Instituto de Tecnologia de Alimentos mostraram que radiação UV-C e tratamento hidrotérmico inibiram completamente a germinação de esporos de Fusarium pallidoroseum, o agente causador da "podridão de Fusarium" em melão Galia, apresentando controle similar ao tratamento com fungicida.
Daniel Terao, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, afirmou que duas formas de aplicação do tratamento hidrotérmico foram testadas: por imersão e por aspersão de água quente. A imersão de frutos em água quente a 52 ° C por 2 min, ou a aspersão de água a 65 ° C por 15 s e a irradiação UV-C a 2 kJ/m2 controlaram eficientemente a podridão por Fusarium.
“A análise dos parâmetros físico-químicos indicaram que os tratamentos não interferem na qualidade do melão. Observou-se alteração no metabolismo da fruta pela diminuição na respiração, indicando uma desaceleração no processo de maturação”, explica o pesquisador.
A avaliação da aceitação pelo consumidor indicou que frutas tratadas com calor e UV-C apresentaram melhor aparência aos 20 dias de armazenamento. Esses tratamentos preservaram a qualidade geral da fruta, retardando o aparecimento dos sintomas de podridão, aumentando assim a vida útil. “Atualmente, a demanda por uma abordagem eficaz e segura para o manejo das doenças pós-colheita tem aumentado”, enfatiza Terao.
O trabalho completo pode ser acessado clicando aqui.
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