Drone de pulverização pode ser usado em cana-de-açúcar
Executivos da Guarani acompanham as inovações tecnológicas do drone de pulverização Pelicano
Os fungicidas tem cada vez mais presença no manejo de doenças nas culturas de grande produção como no caso da soja. Indo além do controle de doenças nas lavouras, o manejo também tem como foco agir com sustentabilidade, uma vez que auxilia na proteção das moléculas que ainda possuem eficácia. E dentre as soluções fungicidas está também a adoção do uso do multissítio que tem garantido ainda mais eficiência aliado ao manejo de resistência de doenças presentes na soja e no milho, por exemplo. “Os multissítios são moléculas fungicidas que agem em diversos pontos do metabolismo do fungo simultaneamente, diferente dos triazois, estrobilurinas e carboxamidas, que são ferramentas muito importantes no controle da ferrugem, mas hoje necessitam que estejam associadas de um fungicida multissítio”, explica Sergio Decaro, Agrônomo de Tecnologia de Aplicação da UPL.
E com isso, o cenário de misturas também acaba ganhando novas soluções para serem aplicadas. “As aplicações combinadas de produtos sítio-específico e multissítio estão cada vez mais frequentes e necessárias. Para que o multissítio proporcione controle satisfatório e manejo de resistência, deve-se utilizar doses de pelo menos mil gramas de ingrediente ativo por hectare”, explica Sergio.
Com isso, a Tecnologia de Aplicação fica cada vez mais importante. Afinal, os fungicidas são majoritariamente insolúveis em água e pouco solúveis em solventes orgânicos. Não é diferente para os multissítios, que no preparo da calda exigem os mesmos cuidados e boas práticas. Saber como criar a calda correta e de que forma a aplicação poderia favorecer o produtor são assuntos de extrema importância para o produtor. “Erroneamente se pensa que numa formulação líquida, como SC (suspensão concentrada), haveria maior solubilidade de um fungicida, em detrimento do mesmo ingrediente ativo formulado em pó-molhável (WP) ou em grânulos dispersáveis em água (WG)”, afirma Sergio. Uma vez no tanque do pulverizador, todos os cuidados para WG e WP devem ser tomados para formulações líquidas de ingredientes ativos insolúveis. Afinal a decantação de produto pode levar a uma super dosagem no início da aplicação, com possibilidade de fitointoxicação, e a uma sub dosagem ao longo do trajeto do pulverizador. “O que leva a ineficiência da aplicação, menor controle fitossanitário e menor produtividade na lavoura”, conclui Sergio.
Veja quais são as 8 dicas que podem ajudar você quando estiver se preparando para aplicar fungicida na sua cultura:
- Utilize fungicidas de sítio específico e multissítios com registro para a cultura e o alvo, atendendo às recomendações de Manejo do FRAC;
- Somente prepare a calda momentos antes da aplicação;
- Não deixe a calda parada no pulverizador para que não decante e acabe prejudicando sua aplicação, limpeza e o equipamento em si;
- Opte por utilizar máquinas pulverizadoras devidamente reguladas que tenham a eficiência que você precisa para agitar essa calda preparada sem que os resíduos decantem.
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