Embrapa abre oportunidade de parceria com laboratórios para ampliar o mercado da tecnologia BioAS
A tecnologia de bioanálise foi desenvolvida pela Embrapa e agrega o componente biológico às análises de rotina de solos
As doenças que afetam a produtividade da soja têm aumentado significativamente a sua importância nos últimos anos. Cercosporiose, mancha-alvo, antracnose e ferrugem asiática, por exemplo, podem causar perdas de até 90% da lavoura, gerando bilhões de prejuízos anuais. O Brasil possui uma área de quase 40 milhões de hectares de soja, sendo que as doenças são um dos principais fatores que impactam na produtividade. Os diferentes cenários agronômicos, o grande número de variedades plantadas e a maior pressão das doenças têm trazido desafios para as tecnologias atuais, sobretudo pelo espectro e potência limitados das composições que, muitas vezes, não são capazes de controlar todo o complexo.
Em resposta a esse cenário, tendo como prioridade a evolução da agricultura sustentável e maiores patamares de produtividade, a Syngenta agrega dois fungicidas inéditos ao seu portfólio, desenvolvidos segundo combinações únicas de tecnologias. Os dois produtos unem potência e consistência para o controle do complexo de doenças da soja. Mitrion é a combinação dos dois ativos, que se complementam em diferentes modos de ação, entregando controle superior de manchas (principalmente a mancha-alvo) e ferrugem. Alade é a combinação de três ativos que, juntos, proporcionam maior espectro e consistência de controle das doenças.
“O aumento da expressividade das doenças no campo vem causando enormes prejuízos aos agricultores. O produtor tem necessidades de controle e inovação até então não atendidas, principalmente pela escassez de tecnologias que atendam os diferentes cenários agronômicos. Existem diversos sistemas de cultivos, épocas de plantios e variedades que interferem diretamente na severidade das doenças no campo”, sublinha o Líder de Fungicidas da Syngenta, Marcos Queirós. “O cenário exige uma transformação, por isso Mitrion e Alade chegam para preencher esta lacuna, inovando no controle das doenças por meio de combinações exclusivas de ativos de alta eficácia, com diferentes modos de ação, maximizando o controle em qualquer cenário agronômico", completa.
As novas tecnologias entram para disputar um segmento de grande importância: segundo levantamento da Spark, provedora de serviços de informação do agronegócio brasileiro, o potencial estimado do mercado de fungicidas, apenas para soja, gira em torno de US$ 2,8 bilhões. No segmento premium, no qual serão posicionados os dois novos produtos, o potencial chega a US$ 1,6 bilhão.
Com personalidade robusta, o Mitrion é um fungicida de alta performance, que combina de forma dois ativos: Solatenol e Protioconazol. Mitrion entrega controle de manchas e ferrugem, com destaque para mancha-alvo, devido ao efeito preventivo do Solatenol associado ao efeito curativo do Protioconazol, garantindo mais segurança à produção e, consequentemente, maior rentabilidade para o agricultor.
Já o Alade é o fungicida composto por três ativos, que, juntos, maximizam o combate às doenças. Alade proporciona um importante efeito preventivo por meio do Solatenol, uma carboxamida moderna com alta capacidade de aderência e penetração nas folhas. Somado a isso, Alade traz a dupla ação sistêmica de Ciproconazol e Difenoconazol, dois triazois altamente seletivos e eficazes. O Ciproconazol destaca-se pela mobilidade e controle da ferrugem, enquanto o Difenoconazol é específico para o controle de manchas. O efeito sinérgico dos três ativos faz de Alade o fungicida com o maior espectro de ação do mercado, com alta consistência de controle, especialmente Antracnose, Cercosporiose e Oídio.
“Os dois produtos virão em formulações com a tecnologia Empowered Control, que proporciona maior retenção, espalhamento e translocação. Suas composições contam com adjuvantes e surfactantes exclusivos, que são patenteados pela Syngenta”, ressalta Queirós.
O executivo reforça que a utilização dos novos produtos deve estar aliada a estratégias de manejo adequadas. “O sucesso no controle de doenças exige a combinação de estratégia e tecnologias de ponta. O Manejo Consciente da Syngenta, baseado em 10 princípios, estabelece justamente ações baseadas em boas práticas agronômicas, entendimento dos sistemas de cultivos e perfil das variedades plantadas, conhecimento técnico de produtos e suas características, recomendações customizadas por região e tecnologias de aplicação adequadas, que visam garantir o sucesso no controle, longevidade das moléculas e atingimento de altos patamares de produtividade”, explica.
As novas tecnologias da Syngenta são direcionadas ao alcance de uma produção mais eficiente e equilibrada, um dos principais compromissos assumidos por meio do Plano de Agricultura Sustentável da empresa. Entre outras metas, o plano visa auxiliar os produtores a enfrentar as mudanças climáticas, desenvolvendo ao menos duas novas tecnologias disruptivas por ano. Além disso, a empresa também investirá US$ 2 bilhões em agricultura sustentável até 2025.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura