Stoller reforça potencial do Brasil como distribuidor de alimentos durante o IV Congresso da ANDAV

01.09.2014 | 20:59 (UTC -3)

O Brasil tem condições privilegiadas frente ao agronegócio mundial devido a pelo menos três fatores: o bom potencial genético das plantas e sementes, as condições climáticas que transformam as regiões em multiculturas produtivas o ano todo, e a possibilidade para aumento significativo da produtividade por hectare plantado. Essa avaliação foi feita por Rodrigo Oliveira, diretor executivo da Stoller do Brasil, multinacional especialista em fisiologia e nutrição vegetal, que participou de painel no IV Congresso ANDAV Fórum & Exposição com outros representantes da indústria agropecuária sobre o cenário atual e os seus impactos para os distribuidores de insumos agrícolas e veterinários.

“O fator tecnológico fez com que países com menos potencial em determinadas culturas se aproximassem e, em alguns casos, até passassem o Brasil em produtividade”, avalia o diretor executivo. Rodrigo também acredita que o Brasil pode e deve avançar ainda mais nesses quesitos tecnológicos e, somado a uma logística adequada, certamente o agronegócio crescerá de maneira sustentável. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) as estimativas de produção de grãos apontam para uma safra em 2013 de 184,2 milhões de toneladas, numa área de 53 milhões de hectares. Para 2014 a produção esperada deve ficar entre 188,0 milhões e 204,6 milhões de toneladas.

Esse intervalo de variação é uma segurança para a ocorrência de mudanças, como as variações climáticas. A área de grãos deve aumentar, portanto, 8,2% entre 2013 e 2023, passando de 53,0 milhões em 2012/2013 para 57,3 milhões em 2022/2023, o que corresponde a um acréscimo anual de 0,79%. “A Stoller acredita que com o uso das tecnologias adequadas nas plantas, esta previsão sejam facilmente alcançadas”, pontua.

Com um público composto pelos maiores distribuidores de insumos agrícolas e veterinários do Brasil, as afirmativas debatidas no Congresso servem como um estímulo para o investimento na qualificação dos profissionais do canal de distribuição, que fazem o atendimento explicativo sobre as novas tecnologias e manejos para o produtor rural.

"Hoje o Brasil se destaca na produção de diversos produtos agrícolas, como soja, milho, feijão e cana de açúcar, e tem o potencial de crescer ainda mais na economia mundial porque temos como aumentar também a nossa área plantada. As pesquisas mostram essa viabilidade em praticamente todas as culturas. Somos um grande celeiro de alimentos”, ressalta. O diretor executivo encerrou a sua participação dizendo que as empresas devem se dedicar ainda mais para aprimorar seus produtos, seu relacionamento com a rede de distribuição e, por consequência, com o produtor rural.

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