ANDAV é homenageada nos 15 anos do InpEV
A Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas (ANDAV), representada por Diogo Mazotini, diretor jurídico, recebeu uma homenagem pelos trabalhos realizados
Uma pesquisa realizada pela consultoria Spark em sete estados produtores revelou que, apesar da necessidade de adotar áreas de refúgio para preservar a biotecnologia no campo, apenas 8% dos produtores de milho o fazem de maneira adequada. A principal motivação desses agricultores é a manutenção da eficiência, durabilidade da tecnologia e diminuição de insetos resistentes ao Bt.
Há ainda 10% de produtores que fazem o refúgio de maneira equivocada, ou seja, não utilizam o percentual correto de sementes não Bt ou implementam o refúgio a uma distância maior que a indicada. Por isso, vale reforçar que existe uma recomendação do Grupo Técnico-Científico sobre Manejo de Resistência de Insetos-Praga a Proteínas Bt (GTMR), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (MAPA), de que pelo menos 10% do total da área seja plantado com milho não Bt. É fundamental ainda que o milho não Bt seja plantado, no máximo, a 800 metros de distância do milho Bt (distância baseada na dispersão da lagarta-do-cartucho no campo).
Os produtores consultados pela Spark disseram que a principal desvantagem em se fazer o refúgio é a dificuldade no manejo, problema que eles estão buscando contornar com um melhor planejamento e monitoramento da safra. Mesmo apontando algumas dificuldades para a adoção, durante o levantamento seis em cada 10 produtores citaram espontaneamente que plantaram híbridos não Bt visando fazer refúgio.
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Quase 100% dos produtores entrevistados responderam que haviam sido orientados sobre a área de refúgio. A maioria conta com o apoio de um agrônomo da revenda ou o técnico da cooperativa. Em menor percentual também foram citados como ponto de apoio o representante da empresa de semente e o consultor ou agrônomo da propriedade.
Os agricultores também estão buscando informações sobre o refúgio de forma ativa. Nesse sentido, a principal ferramenta utilizada tem sido a participação em palestras e congressos, como os eventos que contam com a organização e participação da equipe do Programa Boas Práticas Agronômicas. Sites como o do Boas e das empresas de sementes também têm sido usados como referência e fonte de informação para os agricultores.
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