Clima seco atrasa plantio do milho no Rio Grande do Sul
As condições meteorológicas registradas na última semana, de clima seco, fez com que a umidade do solo ficasse abaixo da ideal para a germinação da cultura do milho
Foi realizada nesta quinta-feira (06) reunião do projeto Sistema de Alerta da Mosca-das-Frutas na cultura do pessegueiro para elaboração do primeiro boletim informativo com foco na safra 2016/2017. Neste ano, o Sistema passará por algumas modificações. Os boletins não serão mais disponibilizados de forma impressa, a não ser veiculados em jornais e revistas. Também serão publicados no Facebook: no grupo do projeto e napágina da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) – instituição que coordena esse trabalho – e enviados para os e-mails dos produtores cadastrados e para um grupo de WhatsApp.
Além disso, nesta safra, a equipe do projeto realizará o monitoramento em quatro, das seis estações existentes – cada uma delas com 20 armadilhas. Nos demais locais onde estão situadas as estações meteorológicas, serão os próprios produtores que farão o monitoramento.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Dori Nava, por enquanto não houve mudança no padrão da população de moscas. Mas ainda não é possível estimar se a incidência do inseto será grande ou pequena na região. Dori ainda alertou sobre a questão do clima. A expectativa é menos chuvas do que o normal nessa época do ano, o que possibilita a ocorrência de secas.
O Sistema de Alerta
O Sistema de Alerta da Mosca-das-frutas é um projeto que monitora a contagem desses insetos nos pomares de região para uso de estratégias sustentáveis de controle de pragas e doenças, fornecendo orientações de manejo aos produtores de pêssego por meio de boletins semanais. O conteúdo abordado engloba temas como precauções a doenças, influência do clima, medidas de controle e resultados dos monitoramentos.
O trabalho de monitoramento pelos pesquisadores da Embrapa e pelos técnicos da Emater/RS-Ascar ocorre durante todo o ano, mas o sistema de alerta funciona de setembro a dezembro, antes da safra. O projeto teve início na safra 2010/2011 e atende a zona colonial de Pelotas, Capão do Leão, Cerrito, Canguçu, Morro Redondo e de São Lourenço do Sul/RS.
Confira aqui a página do projeto.
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