Sindag quer apoiar projetos para minimizar deriva na aplicação aérea de defensivos

Em reunião com presidente da Embrapa, dirigentes solicitaram demandas de pesquisa e se prontificaram para articular parcerias para financiamento de projetos

11.07.2019 | 20:59 (UTC -3)
Robinson Cipriano​

O novo presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães Silva, reuniu-se nesta quinta-feira, dia 11 de julho, em Brasília-DF, com o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa. O objetivo do encontro foi discutir novas demandas de pesquisa e parcerias para dar continuidade a projetos em andamento e a participação da Empresa no Congresso de Aviação Agrícola do Brasil 2019, que será realizado no final do mês em Sertãozinho-SP - o evento já é considerado o maior do mundo na área.

Thiago, que assumiu a presidência do Sindag recentemente, elogiou os resultados já alcançados com o projeto Desenvolvimento da aplicação aérea de agroquímicos como estratégia de controle de pragas agrícolas de interesse nacional, liderado pelo pesquisador Paulo Cruvinel, da Embrapa Instrumentação (São Carlos-SP) e ressaltou que o setor necessita muito da atuação da Empresa na geração de novos conhecimentos e novas soluções tecnológicas relacionados à aplicação de defensivos.

"Queremos apoiar projetos mais amplos, que consolidem melhor uma rede nacional de pesquisa e que tenham continuidade na programação da Embrapa", explicou Magalhães, se colocando à disposição para articular e trazer grandes parceiros da iniciativa privada para as novas ações que foram feitas. A Embrapa mantém um acordo de cooperação técnica com o Sindag desde 2008, que foi renovado há dois anos.

As demandas de pesquisa do Sindicato foram focadas em três prioridades: soluções de inovação para minimização de deriva (desvio de rota de uma aeronave causado por ventos ou correntes); soluções para controle de principais pragas para as culturas de algodão, arroz, milho e soja; e projetos de inovação em metrologia e processos de controle dos equipamentos de aplicação de defensivos agrícolas (químicos ou biodefensivos) para o controle de pragas visando agregação de qualidade.

"Essas demandas estão todas relacionadas a aspectos de segurança, que claramente interessam e vão ao encontro das prioridades da nossa programação e atuação", esclareceu Sebastião Barbosa, ressaltando que defensivos e bioinseticidas são insumos indispensáveis para a agricultura brasileira, mas que precisam ser utilizados de forma racional e segura. Ele indicou que os dirigentes do Sindag procurassem diretamente as chefias da Embrapa Instrumentação e da Embrapa Meio Ambiente, além da Embrapa Clima Temperado, com a qual o Sindicato também tem atuação direta, para iniciar as tratativas de novas parcerias.

Thiago também pediu colaboração da Embrapa para criação de instruções normativas para o uso de aplicação de defensivos e bioinseticidas por meio de drones.

Clique aqui para acessar fotos da reunião com o Sindag.


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