Severidade da seca na região Sul fica estável no último mês, aponta atualização do Monitor de Secas

Em maio, o Paraná seguiu como único estado do Sul com registro de seca fraca e moderada; região Sul se manteve com a condição mais branda do fenômeno

26.06.2024 | 16:36 (UTC -3)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico

Entre setembro de 2023 e maio de 2024, Santa Catarina ficou livre de seca, conforme a última atualização do Monitor de Secas – esta é a maior sequência de meses consecutivos nessa condição no Brasil. Já o Rio Grande do Sul vem se mantendo livre de seca desde outubro do ano passado. Somente SC, RS, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe ficaram livres de seca em maio deste ano.

Por sua vez, o Paraná teve a estabilidade da severidade do fenômeno, pois a seca moderada se manteve em 10% de seu território e o restante da área com o fenômeno teve seca fraca – a mais branda na escala do Monitor. Nesse sentido, a área total com seca aumentou de 53% para 60% do território paranaense entre abril e maio. Com esse cenário da seca em 20% do Sul, a região teve a menor área com o fenômeno entre as cinco regiões monitoradas no País, assim como a condição mais branda de seca do País em maio.

A seguir estão os destaques por estado da região Sul de maio.

Cenário nacional

Entre abril e maio, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em quatro unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Amazonas, Mato Grosso, Pará e Roraima. Já em outros três estados a seca se intensificou nesse período: Acre, Minas Gerais e São Paulo. Em termos de severidade, a seca ficou estável em 14 unidades da Federação: Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram sem registrar o fenômeno, que deixou de ser verificado tanto em Alagoas quanto em Sergipe.

Na comparação entre abril e maio, 12 unidades da Federação registraram o aumento da área com seca: Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Tanto no Amapá quanto no Pará houve uma diminuição da extensão da seca, que deixou de ser registrada em Alagoas e Sergipe. Em outras sete unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Roraima e Tocantins. Já a Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em maio.

As cores do gráfico indicam as regiões Centro-Oeste (rosa), Sudeste (azul), Nordeste (verde), Sul (ciano) e Norte (cinza)
As cores do gráfico indicam as regiões Centro-Oeste (rosa), Sudeste (azul), Nordeste (verde), Sul (ciano) e Norte (cinza)

Quatro unidades da Federação registraram seca em 100% do território em maio deste ano: Acre, Amazonas, Distrito Federal e Roraima. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 11% a 98%.

As cores do gráfico indicam as regiões Centro-Oeste (rosa), Sudeste (azul), Nordeste (verde), Sul (ciano) e Norte (cinza)
As cores do gráfico indicam as regiões Centro-Oeste (rosa), Sudeste (azul), Nordeste (verde), Sul (ciano) e Norte (cinza)

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de maio, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. No total, entre abril e maio, a área com o fenômeno aumentou de 5,68 milhões para 5,83 milhões de km², o equivalente a 68% do território brasileiro.

As cores do gráfico indicam as regiões Centro-Oeste (rosa), Sudeste (azul), Nordeste (verde), Sul (ciano) e Norte (cinza)
As cores do gráfico indicam as regiões Centro-Oeste (rosa), Sudeste (azul), Nordeste (verde), Sul (ciano) e Norte (cinza)

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