Setor sucroenergético aposta em inovação para reduzir o nível de CO2 na atmosfera

Casale apresenta CRC Biomassa durante a Agrishow

25.04.2016 | 20:59 (UTC -3)
Lucia Nunes

O desmatamento e a queima de combustíveis fósseis como: o carvão, a gasolina e o óleo tendem a aumentar o nível de dióxido de carbono na atmosfera - conhecido também como gás carbônico. O CO2, embora seja um dos compostos químicos essenciais para os processos de fotossíntese, quando em excesso, pode agravar o efeito estufa e, consequentemente reduzir o percurso para o aquecimento global. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), a concentração mundial de dióxido de carbono (CO2) atingiu em março de 2015, uma média de recorde global de 400 partes por milhão (ppm).

O investimento em recursos naturais para reduzir o nível de CO2 na atmosfera cresce a cada ano no mundo. Uma das alternativas que tem se tornado popular no setor sucroenergético é a utilização da Biomassa – matéria orgânica colhida através da palhada de cana-de-açúcar – que substitui o uso de derivados de petróleo como por exemplo: o óleo diesel e a gasolina, para a produção de energia elétrica. Este sistema tende a expandir a cada ano, já que reduz os níveis de CO2, entre outros gases poluentes na atmosfera.

Além de ser uma fonte de energia renovável, limpa, com baixo custo de operação e potencial para reduzir o nível de CO2 na atmosfera, segundo a Única (União da Indústria da Cana de Açúcar), a utilização da biomassa também contribuiu para preservação de água nos reservatórios das hidrelétricas, já que o pico da geração oriunda da fonte biomassa ocorre em épocas marcadas por chuvas escassas. Em 2015, a oferta estimada de mais de 22 TWh pela biomassa ao Sistema Interligado Nacional ajudou a poupar 15% das águas nos reservatórios do submercado elétrico Sudeste e Centro-Oeste.

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