MWM INTERNATIONAL expande parceria no grupo Kuhn-Montana
O setor público tem aumentado sua participação como fonte de financiamentos a partir de 2008, de acordo dados apresentados no boletim de Crédito do Ceper/Fundace, que consolida dados da Estatística Bancária por Município, do Banco Central do Brasil (EstBan). A participação que era de cerca de um terço em 2008 saltou para mais da metade (52,7%) em 2014.
O boletim também mostra que do total de crédito disponibilizado no mercado cerca de 54% são livres, ou seja, podem ser aplicados livremente pelo tomador do crédito. Por outro lado, 46% são créditos direcionados. O estudo mostra que a parcela dos recursos livres tem se reduzido justamente a partir da época em que o governo federal começou a liberar mais recursos voltados à habitação e crédito imobiliário, em meados de 2008. Atualmente, pouco mais de 50% dos créditos são livres, percentual que se aproximava de 70% em julho de 2008.
A informação serviu de subsídio para que os pesquisadores avaliassem que parte do fôlego apresentando pela elevação das operações de crédito é reflexo direto da intervenção governamental por meio de elevação de operações direcionadas.
Elevação das operações - Embora em maio o volume real de operações no Brasil apresentou um pequeno recuo em comparação com abril, na comparação com o mesmo mês em 2013 houve crescimento de 4,3%. Nos municípios abrangidos pela pesquisa, as taxas de crescimento do crédito variam bastante, com queda de 4,6% em São José do Rio Preto e altas expressivas em Ribeirão Preto e sua Região Administrativa, além de Franca, com respectivamente 10,1%, 10% e 10,3% de crescimento.
No que se refere às modalidades de crédito, na comparação com maio de 2013, as modalidades que mais cresceram foram o financiamento imobiliário e o crédito agrícola. Em Campinas, o aumento do crédito agrícola foi de 47,5% e 30,1% em Franca. No Brasil como um todo esse aumento foi de 22,3%.
Os financiamentos imobiliários cresceram 20% no Brasil em maio em comparação com maio de 2014 do ano anterior. Ribeirão Preto teve o melhor desempenho, com um volume financiado 24% maior que em 2013. Campinas teve o pior resultado, com aumento de 9,9%, seguido de São José do Rio Preto com 13% e a Região Metropolitana de São Paulo com 16,6%.
Caso queira ter acesso ao boletim completo, basta clicar em: http://bit.ly/creditojul2014
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