Setor de frutas busca expansão com parceria na China

Em um passo significativo para a expansão e fortalecimento do setor frutícola, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) assinou hoje, em Pequim, um Memorando de Entendimento (MOU) com a Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Produtos Alimentícios, Produtos Nativos e Derivados Animais (CFNA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

O acordo estabelece uma estrutura para cooperação em áreas de interesse mútuo, visando promover o desenvolvimento sustentável, aprimorar as capacidades do setor e fortalecer as relações comerciais entre os dois países.

Entre as principais áreas de colaboração previstas:

         1.     Agricultura Sustentável: Troca de conhecimentos e melhores práticas em produção sustentável de frutas, incluindo manejo da água, saúde do solo e manejo integrado de pragas.

         2.     Desenvolvimento Profissional e Industrial: Promoção de programas de intercâmbio, treinamentos, workshops e seminários para aprimorar as habilidades e conhecimentos dos profissionais do setor.

         3.     Otimização da Cadeia de Suprimentos: Compartilhamento de conhecimentos sobre manuseio pós-colheita, logística de cadeia fria e garantia de qualidade para melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos.

         4.     Pesquisa de Consumidores: Realização de estudos conjuntos para melhor compreender as preferências e tendências dos consumidores em ambos os mercados.

O protocolo, que não impõe obrigações financeiras às partes, terá validade de cinco anos e poderá ser renovado por acordo mútuo. As atividades específicas serão desenvolvidas em acordos separados e as partes se reunirão anualmente para revisar o progresso e discutir futuras oportunidades de cooperação.

Segundo o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, o acordo representa um marco estratégico para o fortalecimento da presença do melão e uva e trave também de outras frutas brasileiras que puderem a ser exportadas para mercado chinês, um dos maiores e mais dinâmicos do mundo. E mais do que isso, essa cooperação reafirma o compromisso que o Brasil vem tendo com a sustentabilidade, a inovação e a qualidade das frutas brasileiras.