Setor da soja se atenta ao baixo voluma de chuva na América do Sul

Parte dos produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina desacelerou a semeadura da oleaginosa, no intuito de aguardar maior umidade do solo

28.11.2022 | 15:28 (UTC -3)
Cepea
Parte dos produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina desacelerou a semeadura da oleaginosa, no intuito de aguardar maior umidade do solo; Foto: Wenderson Araujo/CNA
Parte dos produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina desacelerou a semeadura da oleaginosa, no intuito de aguardar maior umidade do solo; Foto: Wenderson Araujo/CNA

As chuvas abaixo do esperado em regiões do Sul e do Centro-Oeste do País têm preocupado sojicultores quanto ao desenvolvimento das lavouras. Parte dos produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, inclusive, desacelerou a semeadura da oleaginosa, no intuito de aguardar maior umidade do solo.

Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicam que, dos 43,24 milhões de hectares a serem cultivados com soja no Brasil, 75,9% haviam sido semeados até o dia 19, abaixo dos 85,7% em igual período da temporada anterior.

Na Argentina, a escassez de chuva é ainda maior, cenário que limita as atividades de campo e deixa sojicultores em alerta. Dos 16,7 milhões de hectares de soja a serem cultivados no país vizinho, apenas 19,4% foram semeados até o dia 24, atraso de 20 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2021, segundo a Bolsa de Cereales.

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