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O prazo para fechamento dos contratos dos produtores de arroz junto às indústrias se encerra nesta semana. Diante disso, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) alerta para um possível movimento de depreciação dos preços para o fechamento dos negócios, que pode acarretar em prejuízo ao produtor, podendo desencadear uma redução significativa de área já na próxima safra.
De acordo com a Federarroz, os fundamentos positivos de mercado registrados pela entidade há cerca de um mês seguem inabalados, não havendo fatores negativos que contribuam para a diminuição dos preços. A única mudança se deu no enfraquecimento do dólar que estava acima de R$ 4,00 e, atualmente, está em torno de R$ 3,65. No entanto, apesar da forte influência da moeda norte-americana nas exportações, não houve uma diminuição nos embarques nos meses de janeiro, fevereiro e março. O presidente da Federação, Henrique Dornelles, ressalta que o saldo ainda é positivo com as exportações sendo superiores às importações. “Houve um aumento considerável das vendas externas de arroz em relação ao mesmo período do ano passado”, sinaliza.
Segundo Dornelles, diferente de 2015 quando ocorreu uma farta colheita e as exportações diminuíram no primeiro trimestre, esse ano o produtor enfrenta uma quebra considerável da safra, o que deve ser constatado pelos relatórios do Instituto Riograndense do Arroz( Irga) a partir desta semana. Explica que no campo e mesmo no recebimento das indústrias existe a percepção de que a quantidade de arroz é muito menor e isso obviamente aumentará o custo unitário do saco ao produtor. Dornelles reforça, porém, que isto retira qualquer motivação técnica para a queda dos preços.
A Federarroz sugere aos produtores que não aceitem ofertas abaixo de R$ 41,00 para produtividades acima de 7.500 kg/ha e R$ 44,00 para produtividades abaixo deste número. Caso contrário, ficarão sujeitos a não conseguirem saldar os custos da safra atual. "É hora de o produtor ter postura firme e negociar com a indústria valores que atinjam no mínimo esses patamares,” alerta Dornelles.
Outro ponto destacado pela Federarroz como bastante diferente do ano passado é em relação ao pré-custeio e os FEPM ( Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários), que estão saindo. Para Dornelles, mesmo com exigências maiores dos bancos referentes às garantias, a disponibilidade de recursos nesta época é muito maior do que a que ocorreu no ano passado. “Isso ratifica mais uma vez os fundamentos de mercado. Essas liberações de pré-custeio e de FEPM juntas são muito maiores do que o volume de recursos emprestados nesta mesma época no ano passado”, conclui.
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