As perdas na safra 2017/2018 causadas pela seca prolongada que castigou lavouras inteiras no centro-oeste do país estão sendo reparadas aos produtores que adquiriram o seguro agrícola.
Segundo o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, que detém 70% do mercado de seguros rurais do país, a produção de milho safrinha no estado do Mato Grosso do Sul foi uma das mais prejudicadas, representando 23% dos sinistros comunicados e 27% dos prejuízos apurados até o momento.
A área indenizada chegou a 144 mil hectares e mais de R$ 65 milhões serão pagos aos produtores afetados no estado."O cultivo de milho de segunda safra já estava menor em relação ao ano anterior e a falta de chuva afetou o desenvolvimento do cereal, o que comprometeu o processo de produção. Mais de 92% dos produtores rurais que tiveram perdas em suas plantações foram impactados pela estiagem, muito mais severa este ano", explica Paulo Hora, diretor técnico de seguros rurais do GRUPO.
A segunda safra de milho é a principal do país, uma vez que produtores têm apostado mais na soja na primeira safra.
"Muitos agricultores têm acionado o seguro, uma vez que, em algumas propriedades, os prejuízos chegam a 100%. As vistorias já foram realizadas, os prejuízos apurados e estamos finalizando o pagamento dos sinistros aos produtores", explica o diretor.
Atualmente, o GRUPO disponibiliza aos produtores o produto BB Seguro Agrícola, que protege a lavoura de problemas com o clima como chuvas excessivas, incêndio, queda de raio, tromba d'água, ventos fortes, friagem, granizo, seca, geada e variações excessivas de temperatura.
"As indenizações reforçam a importância do seguro, que é uma ferramenta estratégica para quem produz no campo. É um aliado do produtor, permitindo que ele recupere parte do capital investido em caso de intempéries climáticas", ressalta.