Bacillus aryabhattai melhora mudas pré-brotadas de variedades de cana
Pesquisa tem demonstrado que pode haver efeito benéfico do uso do ativo biológico, dependendo da cultivar de cana utilizada
Maior produtor nacional de cebola, Santa Catarina busca alternativas para melhorar a infraestrutura do setor produtivo. Nesta quinta-feira, 18, o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, esteve em Ituporanga para reunião com lideranças e produtores rurais de dez municípios para tratar de programas e projetos que possam apoiar os investimentos em armazenagem e minimizar os prejuízos com a estiagem e o granizo.
"Tivemos uma reunião importante com representantes do setor produtivo da cebola. Uma cultura de grande importância para a economia catarinense e ainda mais para o Alto Vale do Itajaí, que é a principal região produtora. Os agricultores apresentaram suas demandas, principalmente de equipamentos e apoio para enfrentamento da estiagem. E nós vamos trabalhar para atender os municípios, fortalecer a produção local e melhorar os resultados no meio rural de Santa Catarina", destaca o secretário Altair Silva.
Santa Catarina responde por aproximadamente 30% da produção brasileira de cebola e boa parte das lavouras está concentrada no Alto Vale do Itajaí. Os agricultores das regiões de Ituporanga e Rio do Sul mantêm cerca de 9 mil hectares plantados e esperam colher 190 mil toneladas de cebola nesta safra. Segundo o analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Jurandi Gugel, nas duas regiões, a safra teve perdas de aproximadamente de 70 mil toneladas em relação à estimativa inicial de safra devido, principalmente, aos estragos causados pelo granizo e estiagem.
A atividade foi impactada em 2020 também pela Covid-19, especialmente no primeiro semestre, período de plantio das lavouras, quando há necessidade de contratação de mão-de-obra. "Embora tenhamos registros de perdas ocasionadas pelos problemas climáticos, a safra é considerada boa nos aspectos da qualidade sanitária dos bulbos, permitindo, na maioria das propriedades, condições de armazenagem por maior tempo e, dessa forma, possibilitando ao produtor avaliar quando comercializar a produção, visto que o mercado se mantém aquecido", explica.
Durante a reunião, os produtores rurais puderam conhecer melhor os programas e projetos que podem apoiar investimentos na melhoria da produção de cebola em Santa Catarina. "O trabalho da Epagri também é fundamental para o desenvolvimento de material genético, com novas cultivares de cebola, assistência técnica e manejo, que são essenciais para que tenhamos melhores resultados na redução de custos de produção e mais rentabilidade para os produtores do Alto Vale", ressalta o secretário adjunto da Agricultura Ricardo Miotto.
Os agricultores têm acesso a financiamentos do crédito rural, como o PRONAF, que lhes permite acessar ao PROAGRO e também ao Seguro Rural, de modo a reduzir os riscos econômicos causados por problemas climáticos. Os produtores também podem contar com o apoio de financiamentos sem juros via Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) para fortalecimento da produção agropecuária, melhoria do processo produtivo, agregação de valor e inovações. Os recursos podem ser utilizados também para aquisição de bens, insumos e serviços.
Para minimizar os impactos da estiagem em Santa Catarina, os produtores podem acessar ainda novos projetos de apoio à construção de estruturas de captação e armazenagem de água e irrigação. A Secretaria oferece tanto financiamentos sem juros quanto subvenção aos juros de financiamentos contratos junto às instituições bancárias.
Os produtores interessados em participar dos programas da Secretaria da Agricultura devem procurar a Epagri do seu município.
Com mais de oito mil produtores dedicados ao cultivo de cebola, com área plantada de 17.434 ha. O estado responde por aproximadamente 30% da produção nacional.
As estimativas são de que nesta safra sejam colhidas mais de 389,9 mil toneladas da hortaliça - uma redução de 24% em relação ao esperado, o que é explicado pelas perdas causadas após granizo, vendavais e estiagem.
As regiões de Rio do Sul e Ituporanga detêm mais de 50% da área plantada com cebola em Santa Catarina.
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