Evoluindo no manejo do trigo se produz mais
Aplicar os fungicidas no momento certo, seguir as indicações de fracionamento de nitrogênio e semear cultivares mais resistentes e produtivas são ações indispensáveis
A falta de chuvas no Nordeste tem sido um problema recorrente nos últimos meses. Como consequência, diversas culturas sofreram danos e os agricultores estão passando por dificuldades para superar os prejuízos da safra atual. Segundo Carlos Augusto da Cunha, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Piauí (FAEPI) e SENAR-AR/PI, o cultivo de milho e soja no estado foi muito afetado. “Pelo menos metade da produção foi perdida, algo em torno de 40% e 50%”, afirma.
O especialista explica que a falta de chuvas ocorreu na fase final das culturas, atrapalhando a colheita e impedindo o desenvolvimento dos grãos. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), praticamente não choveu entre julho e setembro em Teresina, capital do estado. Até o dia 25 de outubro, o volume acumulado não passou dos 16mm.
Segundo Cunha, não há alternativas para recuperar a lavoura danificada. “Quando há perdas, só resta investir na próxima safra para recuperar o prejuízo”, conta.
De acordo com Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo, os próximos meses da primavera serão de muito sol e calor no Nordeste. “Até poderemos ter alguma chuva na região de Teresina, mas o predomínio é de muito sol e calor, como é normal nesta época do ano”, afirma.
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