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A produção de café na África no ano-cafeeiro 2020-2021 foi estimada em 18,7 milhões de sacas de 60kg, volume que manteve o nível do período anterior. O Continente Africano possui mais de dez países produtores de café, entre os quais, os cinco maiores são Etiópia, com 7,7 milhões de sacas, que correspondem a 41% do total produzido, seguido de Uganda, com 4,9 milhões de sacas (26%), em terceiro, Costa do Marfim (2,2 milhões de sacas – 12%), na quarta posição, Tanzânia (900 mil sacas – 5%), e, em quinto, Quênia (844 mil sacas, com aproximadamente 4%). Os demais países têm a produção estimada em 2,2 milhões de sacas, número que corresponde a apenas 12% da produção de todos os países da África.
No contexto da produção africana de café, vale destacar que esta safra prevista de 18,7 milhões de sacas manteve-se estável em relação à safra de 2019-2020. Tal volume de produção africano corresponde a 11% da produção mundial, que está estimada em 169,6 milhões de sacas para o ano-cafeeiro 2020-2021.
Os dados e números que permitiram realizar esta análise foram obtidos do Relatório sobre o mercado de Café agosto 2021 e do Relatório sobre o mercado de Café setembro 2021, ambos da Organização Internacional do Café – OIC. Tal Relatório está também disponível para consulta na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Para a OIC, o ano-cafeeiro global compreende o período que abrange os meses de outubro a setembro. As demais edições desse Relatório, desde julho de 2014, podem ser acessadas na íntegra no Observatório do Café.
O Relatório de Setembro da OIC ao apresentar dados que permitem analisar a conjuntura mundial do setor demonstra ainda que a produção mundial do ano-cafeeiro 2020-2021, estimada em 169,6 milhões de sacas, teve um crescimento de apenas 0,4% em relação ao ano-cafeeiro 2019-2020, que foi de 169 milhões de sacas.
Além disso, o Relatório sobre o mercado de Café setembro 2021 destaca que, o consumo mundial do ano-cafeeiro 2020-2021 deve atingir 167,3 milhões de sacas, com acréscimo de 1,9% em relação ao ano-cafeeiro anterior, quando teve volume equivalente a 164,2 milhões de sacas. Com relação ao desempenho do consumo neste ano-cafeeiro, vale destacar a performance do consumo da América do Norte que, segundo o Relatório, registra incremento de 3,7% em relação ao período anterior, com o consumo equivalente a 31,8 milhões de sacas.
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