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A estimativa de área de milho primeira safra, na temporada 2019/20, é de 4.142,6 mil hectares, 0,9% maior que a área cultivada na safra 2018/19. A competição de área por soja e a possibilidade de cultivo de milho no segundo momento da safra explica a diminuição das área de milho primeira safra.
A safra 2011/12 marca o momento em que a segunda safra, até então denominada safrinha, assumiu o protagonismo como a principal safra de milho do país.
A semeadura está avançada na Região Sul, enquanto as outras regiões esperam por condições mais adequadas ao plantio. Com relação ao plantio da segunda safra, previsto para iniciar em janeiro, a produção é estimada em 70,9 milhões de toneladas. A expectativa fica por conta do ciclo da soja, que, ocorrendo dentro do esperado, acarretará em uma janela de plantio favorável ao milho de segunda safra.
Observando o calendário de plantio do cereal, nos últimos anos, a Conab constatou o surgimento de uma oferta, com tendência a ter um rápido crescimento, sobretudo na região da Sealba (Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia) e no Amapá e Roraima, que produzem num calendário parecido com o do Hemisfério Norte, cujo plantio se concentra no período entre maio e junho. Para esse milho, dito de terceira safra, a produção deverá ser de 1,15 milhão de toneladas.
Dessa forma, a estimativa nacional de cultivo do milho, considerando a primeira, segunda e terceira safras, na temporada 2019/20, deverá apresentar diminuição de 1,7% em comparação a 2018/19 e resultar em uma produção de 98,4 milhões de toneladas.
A safra 2019/20 de soja deverá ter uma área 2,3% maior que na última temporada, continuando a tendência de crescimento das últimas safras. O vazio sanitário para a cultura terminou em setembro nos principais estados produtores, e a semeadura iniciou de forma modesta em relação à safra passada, mas dentro da normalidade quando comparada às outras safras.
Até o início de novembro cerca de 54% da área esperada para a semeadura já estava efetivamente plantada. Quanto à produção, a perspectiva inicial é de acréscimo na ordem de 5,1% em comparação a 2018/19, devendo alcançar 120,9 milhões de toneladas.
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