Rumo investirá em novo terminal no Porto de Santos

Operação ocorrerá por meio da TMGF, sociedade anônima por ela controlada; gestão ficará com a Embraport, parte do Grupo DP World Limited

19.06.2024 | 14:29 (UTC -3)

A TMGF e a Embraport celebraram contrato de locação e acordo comercial para a implementação de uma nova planta de movimentação e armazenagem de grãos para exportação e fertilizantes para importação no Porto de Santos. Os efeitos do negócio estão sujeitos à análise do Cade.

A Terminal Multimodal de Grãos e Fertilizantes S.A. (TMGF),  sociedade anônima controlada pela Rumo S.A, será responsável pelo investimento necessário para a construção do novo terminal. Ele será localizado na área disponível no Terminal de Uso Privado (TUP) da Embraport, situado na margem esquerda do Porto de Santos. A Rumo, pertencente ao Grupo Cosan, é uma empresa especializada em serviços logísticos de transporte ferroviário de cargas, elevação portuária e armazenagem.

Após a construção, a Empresa Brasileira de Terminais Portuários S.A. (Embraport), parte do Grupo DP World Limited, assumirá a operação do terminal, gerenciando a movimentação e armazenagem das cargas que chegarão por via ferroviária, rodoviária ou marítima. A Embraport já é conhecida por seus serviços de movimentação e armazenagem de cargas conteinerizadas e soltas, incluindo celulose, e agora expandirá suas operações para o mercado de grãos e fertilizantes.

O novo terminal será dedicado à movimentação e armazenagem de cargas sólidas de origem vegetal, como soja e milho, além de fertilizantes. Esse investimento é visto como pró-competitivo e deve trazer benefícios significativos aos usuários do Porto de Santos, que atualmente opera com capacidade ociosa reduzida. A expansão pode permitir uso mais eficiente da infraestrutura ferroviária e aumento da capacidade de movimentação e armazenagem de cargas, essencial para a operação Norte da Rumo, que destina grandes volumes ao Porto de Santos.

Conforme fontes das empresas, o novo terminal funcionará como um terminal “bandeira branca”, não transportando cargas próprias das empresas envolvidas, mas sim atendendo a terceiros interessados em exportar grãos ou importar fertilizantes.

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