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Diante dos desafios para o adequado manejo das doenças da soja (doenças de final de ciclo, mancha-alvo e oídio, mofo-branco e ferrugem-asiática da soja) um painel dedicado a este tema, abre a programação, amanhã, dia 26 de agosto, a partir das 8h, do CBSoja GoLive, plataforma on-line da Embrapa Soja. Desde 2003, a Rede de Avaliação de Fungicidas para Controle de Doenças na Cultura da Soja conduz ensaios cooperativos durante a safra de soja para gerar informação que contribuam com a tomada de decisão de técnicos e produtores interessados no manejo das doenças.
Na safra 2020/2021, 18 instituições de pesquisa públicas e privadas avaliaram, por exemplo, os fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, a mais severa doença da soja. O objetivo da rede foi avaliar a eficiência dos fungicidas registrados, novos fungicidas que estão em fase de registro e as combinações de fungicidas registrados com multissítios, em diferentes regiões produtoras (Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia). O resultado acaba de ser publicado na Circular Técnica 174: Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2020/2021: Resultados sumarizados dos ensaios cooperativos, que em breve estará disponível para download, no menu publicações do site da Embrapa Soja.
De acordo com a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, os resultados da Rede são relevantes para a continuidade dos trabalhos de pesquisa e extensão rural, assim como apresentar informações que possam auxiliar técnicos e produtores na tomada de decisão mais eficiente para o manejo da doença. “Os experimentos de ferrugem-asiática são realizados nas semeaduras tardias, a partir de novembro, para garantir a presença da doença, mas essa não é a situação de muitas lavouras no Brasil que têm apresentado escape da doença ou incidência tardia pela época de semeadura. Os resultados devem ser adequados a época de semeadura e situação da região, priorizando sempre a rotação de fungicidas”, explica Godoy.
A ferrugem-asiática da soja é uma das doenças mais severas que incide na cultura da soja, com danos variando de 10% a 90%. As estratégias de manejo recomendadas no Brasil para essa doença incluem: o vazio sanitário (ausência da semeadura de soja e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra por meio do vazio sanitário para redução do fungo), a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época, recomendada como estratégia de escape da doença, a utilização de cultivares com genes de resistência, o monitoramento da lavoura desde o seu início de desenvolvimento, a utilização de fungicidas preventivamente ou no aparecimento dos sintomas e a redução das janelas de semeaduras para reduzir o número de aplicações de fungicidas ao longo da safra e com isso tentar atrasar a seleção de populações do fungo resistentes ou menos sensíveis aos fungicidas.
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