Representantes do USDA apresentam o projeto Fertilize 4 Life em São Paulo

Iniciativa contou com apoio da Embrapa, Universidade da Flórida e o international Fertilizer Development Center (IFDC)

26.06.2024 | 14:31 (UTC -3)
Secretaria de Agricultura
Foto: divulgação
Foto: divulgação

Com o objetivo de aumentar a eficiência do uso de fertilizante e diminuir a necessidade de importação do produto, representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), estiveram na Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), para apresentar o projeto Fertilize 4 Life (F4L) e conhecer toda a estrutura tecnológica e científica dos Institutos da Pasta.

A iniciativa busca aproximar a Secretaria de Agricultura do departamento norte-americano, juntamente com Embrapa,  Universidade da Flórida (UF) e o International Fertilizer Development Center (IFDC). No momento, são mais de 50 pesquisadores envolvidos no desenvolvimento de quatro frentes: big data, manejo de solo, composição de fertilizantes e sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF).

“A importância da SAA de aproximar-se da USDA, principalmente da Fertilize 4 Life é estratégico para o estado e o país. Afinal de contas, nós precisamos entender a melhor forma de usar os recursos de fertilizantes e as alternativas tecnológicas que nós temos para reduzir o consumo e aumentar a produção”, pontuou o coordenador da Assessoria Técnica e Assuntos Internacionais da Secretaria, Alberto Amorim.

Vale destacar que o Brasil registrou volume recorde na importação de fertilizantes em janeiro deste ano. O Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), relata um consumo atual de 2,77 milhões de toneladas, contra 2,41 milhões no mesmo mês do ano anterior, acréscimo de 15% no movimento. A presente situação de guerra na Ucrânia tem levado a aumento nos preços internacionais dos fertilizantes, sendo que tanto o Brasil como os EUA são grandes importadores desses insumos.

No encontro, também foi discutido o cenário atual de produção de alimentos ante ao crescimento populacional, com o propósito de alinhar medidas eficazes para minimizar a insegurança alimentar no país e no mundo. Ainda, sobre práticas para apoiar e acelerar a inovação na agricultura tropical e agroalimentar em São Paulo e no Brasil e o cumprimento da agenda climática.

“A Apta, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios,  engloba sete institutos de pesquisas, distribuídos em 40 cidades do Estado de São Paulo, congregando 500 cientistas que realizam pesquisa, transferência de conhecimento e desenvolvimento de tecnologia. Nossa mais recente ação foi a criação do Apta Hub, um espaço para interligar todo esse conhecimento de pesquisa e startups, na intenção de promover avanço tecnológico e gerando negócios que beneficiem o agronegócio e a sociedade”, explica Carlos Nabil Ghobril, coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).

Estiveram presentes, o Conselho Técnico-Científico do Instituto Agronômico de Campinas e Diretor do Centro de Solos e Pesquisas de Fertilizantes Heitor Cantarella, o conselheiro agrícola, Michael Conlon e a coordenadora do projeto Fertilize 4 Life (F4L), Marcela Formiga pelo USDA do Brasil.

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