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A frente fria que avançou sobre o estado e as geadas indicam perdas severas na cultura de milho segunda safra em São Paulo. Em algumas situações, principalmente nas regiões norte e noroeste do estado, foram identificadas perda total da lavoura. As informações são do 11° Levantamento da Safra 2020/2021 de Grãos, publicado nesta terça-feira (10/08) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em São Paulo, o plantio de milho segunda safra ocorreu, majoritariamente, entre os meses de janeiro e março. Com isso, a maior parte do grão estava em fase de enchimento e maturação quando foi alcançado pelas questões climáticas (estiagem e geadas). Nas regiões onde o clima é mais frio e úmido, com ocorrência de neblina durante às noites – como Assis, Ourinhos e Pedrinhas Paulista –, a perda de produtividade foi menor.
A Conab estima que a produção paulista do milho segunda safra será de 1,4 milhão de toneladas, indicando uma retração de 38,8% em relação à safra anterior. A produtividade deverá ser 40,9% menor que aquela observada no último ciclo, apesar do aumento de 3,6% na área cultivada.
Mais informações sobre a safra de milho e outras culturas, em São Paulo e no Brasil no site da Conab.
A produção total de milho em São Paulo, incluindo estimativas para primeira safra, será de 3,27 milhões de toneladas – uma redução de 22,2% em relação ao resultado obtido em 2019/20. A área total cultivada foi de 885 mil hectares, com uma produtividade média de aproximadamente 3,7 mil kg/ha (23,4% menor que aquela observada no ciclo anterior).
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