Programas de apoio ao desenvolvimento são apresentados às cadeias de agronegócio

Os editais do governo estadual destinados ao desenvolvimento tecnológico foram apresentados a integrantes das cadeias do agronegócio gaúcho em reunião conjunta na sede da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), nesta quinta-feira (25), em Porto Alegre/RS. O encontro foi presidido pelo secretário adjunto da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Cláudio Fioreze, com a participação da coordenadora das assessorias da Fepagro, Andréia Nunes de Sá Brito e do diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), José Hermeto Hoffmann.

A secretária adjunta da Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), Ghissia Hauser, apresentou os editais de Pólos e de Parques Tecnológicos. Para a estruturação de Parques Tecnológicos no Estado, estão sendo destinados R$ 12,8 milhões. Já o Programa de Apoio aos Polos Tecnológicos prevê um montante de R$ 17 milhões para apoio a projetos em 2012.

Todos os recursos destinados ao programa dos Polos Tecnológicos são para investimento em capital e o prazo de execução dos projetos é de 24 meses. Entre os critérios prioritários para a seleção das propostas estão a parceria com o setor produtivo, a presença de uma equipe multidisciplinar e o desenvolvimento de produtos e serviços tecnicamente novos e aprimorados.

A política industrial do Estado foi abordada pelo secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), José Antonio Valle Antunes Júnior, que ressaltou os pontos que interessam ao governo: projetos relacionados à irrigação, agricultura de precisão e inovação. “A perspectiva da inovação é agregar valor dentro das diferentes cadeias industriais”, comentou.

O coordenador geral das Câmaras Setoriais e Temáticas da Seapa, Milton Bernardes, falou sobre os gargalos tecnológicos das principais cadeias do agronegócio gaúcho. Na cadeia de vitivinicultura, por exemplo, Bernardes citou a concorrência com os vinhos importados; na cadeia da produção de leite, um dos gargalos é a ociosidade industrial. Outras cadeias abordadas foram as produções apícola, do arroz, do milho, de carne bovina, de carne suína, silvicultura, e avicultura.

Ao final, ficou acertada a realização de uma nova reunião, em maio, dos coordenadores das câmaras setoriais e temáticas da Seapa, para fazer a síntese dos projetos que possam ser desenvolvidos nas diversas áreas. Devem ser priorizadas propostas de interesse das diversas cadeias produtivas passíveis de serem beneficiadas pelos editais.