Nidera Sementes apresenta variedades na Dinetec 2024
Foram destacados os cultivares de milho NS 79 (SS2315E VIP3) e NS 89 (SS2322E VIP3); e os de soja NS7676 IPRO e a NS7902 (BW1955231IPRO)
O primeiro boletim do ano do Programa Monitora Milho SC informa que a média populacional da cigarrinha-do-milho no Estado está em torno de 70 insetos por armadilha por semana, uma média de 10 insetos capturados a cada dia. “A infectividade por fitoplasma-do-milho é de 53% e o vírus-do-rayado-fino foi detectado em 60% das amostras analisadas”, informa Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, pesquisadora da Epagri/Cepaf responsável pelas análises.
Vários agricultores já estão semeando o milho de segunda safra. “Sabendo da existência de infectividade de cigarrinhas, é muito importante que o manejo inicial da lavoura seja realizado, aliando-se o controle biológico ao químico quando possível para um efeito residual mais longo”, alerta a pesquisadora. Ela lembra ainda que é importante não semear próximo à lavouras antigas, especialmente se houver plantas com sintomas de enfezamento.
A cigarrinha-do-milho é um inseto que é vetor das doenças do complexo de enfezamentos (enfezamento-vermelho, enfezamento-pálido e virose-da-risca), capazes de comprometer substancialmente as safras de milho. No início de 2021 foi criado o Comitê de Ação Contra a Cigarrinha-do-milho e Complexo de Enfezamentos. O comitê implantou o Programa Monitora Milho SC, com o objetivo de acompanhar as populações e a infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado, por meio de pontos de monitoramento instalados em lavouras catarinenses.
Outra ação importante da Epagri foi a disponibilização do Aplicativo Monitora Milho SC, disponível para download gratuito em celulares que usam o sistema operacional Android. A ferramenta dá acesso a um mapa de Santa Catarina com os pontos onde são realizados os monitoramentos das lavouras. Nessa área, é possível observar o nível populacional da cigarrinha-do-milho em diferentes regiões catarinenses.
O aplicativo permite ainda acessar uma tabela com informações sobre os municípios, com recomendações de manejo baseadas nos valores apresentados em cada local. A ferramenta traz também a evolução da infectividade das amostras, com informações atualizadas sobre as lavouras monitoradas em diferentes municípios catarinenses.
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