Produtores gaúchos começam a semear milho

29.08.2010 | 20:59 (UTC -3)

Segundo o Informe Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, nos últimos dias foram semeados cerca de 80 mil hectares de milho da nova safra, com outros tantos já dessecados e em vias de preparação para o plantio. Soja e arroz irrigado deverão ter o plantio iniciado a partir do final de setembro e início de outubro.

O trigo segue se desenvolvendo dentro da normalidade, apresentando excelente aspecto e sem sintomas de estresse hídrico na maioria dos casos, apesar da pouca umidade verificada recentemente. Em decorrência desse cenário, a cultura começa a evoluir com mais intensidade para a fase de floração e formação de grãos, atingindo nesta semana 13% e 3% das lavouras, respectivamente.

As condições climáticas do período favoreceram a produção e o desenvolvimento das olerícolas, normalizando a oferta, principalmente, das folhosas como alface e couve, anteriormente afetadas pelas baixas temperaturas e geadas.O transplantio das mudas de cebola avançou bastante, chegando a 80% da área das variedades tardias na região serrana. As plantas se mantêm com boa sanidade nas sementeiras, bem como nas lavouras.

Na principal zona produtora de batata-doce da região metropolitana, especialmente os municípios de Mariana Pimentel e Barra do Ribeiro, com uma área de 1.300 hectares cultivados, a cultura encontra-se em plena safra, com aproximadamente 80% da área colhida. Grande parte dos produtores já iniciou os trabalhos de preparo do solo e obtenção de mudas nos viveiros para o cultivo da nova safra.

Este período foi de intensa atividade de poda seca nas frutíferas de clima temperado (uva, maçã, pêssego, ameixa, etc.) e tratamentos fitossanitários de inverno. Também nesta época, o manejo das plantas de cobertura do solo é intensificado, e a prática de adubação de manutenção química e/ou orgânica dos pomares é iniciada.

O comportamento do preço médio no mercado de bovinos de corte segue estável nas principais praças de comercialização do produto. O preço médio da vaca gorda segue cotado a R$ 2,46 o kg vivo e o do boi gordo a R$ 2,78 o kg vivo. O preço médio pago pelo leite ao produtor também segue estável, cotado em R$0,60 o litro.

O aumento da temperatura e o clima mais seco favoreceram a sobrevivência dos cordeiros recentemente paridos. Depois de uma sequência de altas no preço médio do cordeiro, o valor pago ao produtor se comportou de forma estável no período decorrido. Segundo o último levantamento, o preço médio do cordeiro permaneceu cotado em R$ 3,34 o kg vivo. No entanto, a demanda segue superando a oferta e há poucos negócios sendo realizados pela inexistência do produto no mercado.

Raquel Aguiar

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

(51) 2125-3106

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