Segredo das altas produtividades está na semeadura, afirma pesquisador
Atenção redobrada no início do plantio pode definir o sucesso de uma lavoura
A margem de ganho do produtor brasileiro tem se estreitado nos últimos anos, especialmente os que cultivam hortifrútis (HF). Segundo dados da Revista Hortifrúti Brasil, os indicadores de custo de produção entre 2018 e 2019 voltaram a registrar altas, após pouca variação em 2017. Os gastos com fertilizantes foram os protagonistas, seguidos pelos defensivos.
A produção de tomate de mesa em Mogi Guaçu (SP), por exemplo, teve uma alta nos Custos Totais (CT) de produção da região em quase 14% no acumulado dos últimos dois anos. Ou seja, mesmo com boas perspectivas de safra e produção, é necessário reduzir ao máximo as perdas e aumentar a produtividade.
Uma das alternativas disponíveis hoje no mercado para que o agricultor possa aumentar sua margem de lucro é o uso dos bioestimulantes. O produto multiação da Rotam, por exemplo, Yoduo, contém na formulação micronutrientes e aminoácidos que auxiliam o crescimento, e ajudam a melhorar as estruturas reprodutivas em hortifrútis como tomate e batata.
O produto, segundo o coordenador de marketing, Lucas Cavallari, ajuda no fornecimento de energia adicional para que as plantas consigam realizar fotossíntese de modo mais eficiente. “Através desse estímulo, podem conseguir um melhor resultado”, destaca. Além disso, os fatores bióticos e abióticos que atuam reduzindo o potencial produtivo e podem afetar negativamente o bom desenvolvimento e crescimento das plantas, causando perdas de produção. “Diferente de um nutriente vegetal, um bioestimulante é um gatilho e pode ajudar na redução de perdas por esses fatores”, aponta.
Em testes realizados a campo com batata na estação experimental da empresa, em Artur Nogueira-SP, a aplicação do produto no sulco rendeu 3.300 kg/ha a mais que o padrão do produtor. Já na cultura do tomate, as pesquisas resultaram em 32% a mais que o padrão habitual.
Fácil de usar, seguro para a lavoura, pode ser misturado com a maioria dos agroquímicos. “É importante destacar que os bioestimulantes devem ser aplicados no momento certo e isso faz toda a diferença. A orientação é para que procure sempre um engenheiro agrônomo para avaliar qual o melhor produto e época para sua lavoura”, completa Cavallari.
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