Brasil exporta 13,6 milhões de sacas de café no acumulado do ano até maio
Volume representa queda de 19% ante mesmo intervalo de 2022 e reflete um início de colheita mais lento e o pouco café remanescente após duas safras menores
Em palestra na 11ª edição do NutriExperts, evento promovido pela ICL, André Pessôa, da Agroconsult, apontou que haverá aumento de área plantada com soja em 2023. E a previsão de El Niño, se confirmada, deve resultar em aumento da produtividade no Sul do Brasil e na Argentina. Esse cenário, aliado a problemas logísticos e comercialização atrasada, gera desafios para quem tem baixa ou média produtividade.
Na safra 22/23, salvo pelos problemas decorrentes de seca no Rio Grande do Sul, a produção foi considerada muito boa no Brasil. Pessôa conta que em 6% dos talhões analisados por sua equipe em diversas regiões do país houve produtividades superiores a 100 sacas por hectare (sc/ha). E em 9% deles, o número ficou entre 90 e 100 sc/ha. Mas a média no Brasil varia de 50 a 70 sc/ha.
Consequência disso, explica, é que "ficar na média em anos excepcionais é confortável". Mas em anos desafiadores, como serão os próximos dois, será desconfortável. A única saída, o que o produtor individualmente pode fazer, é aumentar a produtividade. E existe tecnologia para isso. Está disponível em todas as regiões e para todos os produtores.
Por que os próximos anos serão desafiadores? Porque haverá aumento de oferta; existem poucas vendas antecipadas até o momento; e seguem ocorrendo muitos prêmios negativos nos portos brasileiros. Sobre o primeiro ponto, só a Argentina deverá colocar no mercado mundial mais 30 milhões toneladas de soja. E o Brasil possivelmente ofertará mais 10 milhões; Estados Unidos e outros países, mais 10 milhões. Nesse cenário, a expectativa do analista é que a soja em março de 2024, em Chicago, esteja com valor ao redor de US$ 12 por bushel.
A ICL, sediada em Tel Aviv, Israel, é empresa global de minerais e produtos químicos especializados que opera cadeias de valor de minerais de potássio, bromo e fosfato.
Conforme Gustavo Vasques, CEO para empresa na América do Sul, trata-se de uma das poucas companhias realmente globais. Isso porque possui 38 fábricas, em 13 países; 23 centros de pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo; e mais de 770 patentes.
Atualmente, concentra-se em cinco frente de inovação: próxima geração de fertilizantes; sustentabilidade; tecnologia de alimentos; agricultura digital; e novas tecnologias.
Promovido pela ICL, a 11ª edição do NutriExperts, evento fechado, voltado a consultores agronômicos de todo o País e da América do Sul, que acontece em 14 e 15 de junho, apresenta renomados palestrantes discutindo conceitos e tecnologias para a agricultura, principalmente no que se refere à fisiologia e nutrição de plantas.
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