Em assembleia, Castrolanda aprova proposta de distribuição de sobras de R$ 46,5 milhões
O evento faz parte das ações de transparência da Cooperativa e serve para prestação e aprovação das contas referentes ao ano de 2021
O mercado de fertilizantes vem enfrentando alguns gargalos com a pandemia que, consequentemente, estão afetando a cadeia produtiva. Elevação nos preços, questões logísticas para o fornecimento de matérias-primas que, com a alta demanda, reflete em atrasos, crises energéticas e políticas são alguns fatores que preocupam produtores quanto ao fornecimento da safra 2022/23.
Diante de tal cenário, Wladimir Chaga, Presidente da BRANDT do Brasil, empresa de inovação tecnológica focada em nutrição vegetal e tecnologia da aplicação, aponta para a importância de uma análise mais técnica dos agricultores brasileiros. “Os produtores precisam pensar em alternativas para reduzir o uso de fertilizantes sem falhar na nutrição das plantas, o que exige um estudo minucioso. Embora cada produtor precise encontrar a solução que mais se encaixe à sua realidade, as alternativas podem ser: adubar para repor aquilo que é exportado durante a colheita para manter os níveis atuais do solo ou fazer adubação de correção para tentar elevar o teor do solo. Dessa forma, é possível equilibrar a produção para a próxima safra”, opina.
Chaga, ressalta ainda que “estamos com preços equilibrados de commodities, tanto de soja, quanto de milho e acredito que pode ser uma época muito estratégica para os produtores. Mas é preciso evitar especulações futuras, uma vez que o valor dessas commodities pode oscilar no futuro e com isso aumentar os preços dos fertilizantes”, reitera.
Sobre a alta nos preços, o executivo aposta na estabilização ao longo de 2022. “Acredito que entre março e maio, após a definição da safra americana, podemos esperar certa estabilização nos preços pelo mundo afora”, afirma.
Chaga acredita que não há um risco de apagão no mercado, o que poderia impactar a produção agrícola da próxima safra. Segundo ele, é preciso observar casos semelhantes em 2021. “O Brasil depende do mercado internacional para suprir a demanda. Já tivemos escassez, faltas pontuais e atrasos de matérias-primas, como no ano passado, por conta de questões logísticas, mas não me recordo de ter faltado fertilizantes. A oferta continua apertada e os preços elevados – e isso afeta, principalmente, pequenos e médios produtores”, conclui.
O governo federal anunciou o plano nacional de fertilizantes que tem como meta atingir a autossuficiência da produção nacional, para reduzir a dependência de importação em até 60% nos próximos 30 anos. Dados da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), mostram que o Brasil importa cerca de 80% dos fertilizantes utilizados nas lavouras – e os principais fornecedores – além de China e Rússia, são Bielorrússia e Índia que enfrentam crises energéticas e políticas que prejudicam a produção de fertilizantes, e deixa o Brasil mais vulnerável aos problemas na cadeia de fornecimento internacional.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as ações do plano não devem ter um efeito imediato, mas estão sendo vistas pelo governo como um projeto de longo prazo. Apesar de ainda não ter uma data definida para o lançamento, o plano está finalizado e já foi apresentado ao presidente da República.
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A Microgeo participou do evento e apresentou a tecnologia MICROGEO – um componente balanceado que nutre, regula e mantém a produção contínua do Adubo Biológico através do Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC)