Controle de aflatoxina na castanha do Brasil é tema de Workshop
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), levantado pelo Instituto de Economia Agrícola, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IEA/Apta/SAA), encerrou outubro com queda de 0,78%. O índice de preços dos produtos de origem animal caiu 3,45%, enquanto os de origem vegetal fecharam em alta de 0,29%.
No acumulado dos últimos 12 meses, os resultados do IqPR indicaram valorização de 17,72%. No caso, os produtos vegetais aumentaram 12,98%, enquanto os de origem animal registraram altas superiores à do índice geral (28,40%).
Para o acumulado no ano de 2008 (janeiro a outubro), o IqPR apresenta variação positiva de 6,29%. Já o índice de produtos vegetais subiu menos (3,78%), enquanto o de produtos animais cresceu 11,98%.
Em outubro, as maiores elevações do IqPR foram registradas nos preços da batata (29,20%), do arroz (5,06%), da carne suína (2,74%), da banana nanica (1,53%), da cana-de-açúcar (1,41%) e da carne bovina (1,26%). Houve recuperação nos preços da batata em relação à baixa muito acentuada ocorrida em setembro, quando atingiu R$ 15,95 por saca de 50 quilos, conforme observam os autores da análise.
“Para o arroz produzido em São Paulo, os preços mantiveram-se praticamente constantes na variação semanal, mas mantiveram a alta quadrissemanal, na contramão do arroz gaúcho (que abastece a maior parte do mercado paulista) que teve baixa significativa de preços no mês de outubro”, dizem os pesquisadores.
A carne suína não conseguiu sustentar a elevação de preços (diante das quedas dos preços de fontes alternativas de proteínas como frango e ovos) e teve sua variação quadrissemanal reduzida de 8,79% para 2,74%. “Nos últimos 15 dias, os suinocultores catarinenses tiveram redução de 20% em seus preços recebidos. Esse quadro indica forte possibilidade de o consumidor brasileiro ter sua ceia de Natal com preços mais acessíveis nas proteínas, compensando o encarecimento dos produtos importados”.
As maiores quedas foram verificadas nos preços do tomate para mesa (14,05%), da carne de frango (12,32%), dos ovos (9,46%), do feijão (6,79%) e do leite tipo C (6,44%). “Os preços do tomate continuaram em queda, havendo ajuste de mercado depois da grande alta verificada no início de outubro”, dizem os pesquisadores. Frango e ovos dão os primeiros sinais de reversão da tendência de queda ocorrida nas últimas semanas, mas, ao lado do leite C, são os grandes responsáveis pela variação negativa dos preços dos produtos animais e, como conseqüência, do índice geral.
O início da safra de verão do feijão carioca promoveu uma grande queda nos preços recebidos pelos produtores, que foram cotados a R$ 100 por saca de 60 quilos na última semana de outubro (em média os preços variaram de R$ 178,64 na terceira quadrissemana para R$ 166,50 na quarta). “As baixas cotações verificadas no campo já se refletiram no mercado atacadista e o segmento varejista já adquiriu o feijão cujos preços mais baixos devem beneficiar o consumidor nos próximos dias”.
A análise foi elaborada pelos pesquisadores Eder Pinatti, Raquel Sachs, José Alberto Ângelo, José Sidnei Gonçalves e Luis Henrique Perez. A íntegra está disponível no site www.iea.sp.gov.br.
Fonte: http://www.agricultura.sp.gov.br/
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