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Pesquisa do cientista Andrew Adamatzky, da Universidade do Oeste da Inglaterra, sugere a existência de linguagem elétrica usada por cogumelos. Trata-se de sistema muito mais complexo do que o suposto anteriormente, podendo chegar - em algumas espécies - a um total de 50 "palavras" diferentes. Essas palavras, de acordo com o estudo, podem ser usadas para formar frases e transmitir informações complexas aos vizinhos.
Perceba-se que a comunicação em si não é nova. Na edição de número 12 da revista Cultivar Grandes Culturas (em 2000), informamos sobre o funcionamento de mecanismo de defesa usado por plantas para atrair inimigos naturais de pragas. Na época, em razão da tecnologia disponível, não conseguimos fotografias para demonstrar a questão. Usamos desenhos e recursos lúdicos.
Agora a questão difere. A pesquisa de Adamatzky vai além daquilo, pois sugere a possibilidade de transmissão de informações mais complexas. No caso atual, foram medidos picos de potencial elétrico -- impulsos. Apesar de não contarem com sistema nervoso, fungos parecem transmitir informações usando filamentos chamados hifas. Esses filamentos formam uma teia fina chamada micélio, que liga as colônias através do solo. Há semelhança entre essas redes e o sistema nervoso dos animais. Na pesquisa, foi medida a frequência e a intensidade dos impulsos.
Ele explica: "adotamos uma estrutura de codificação de informações em picos no sistema neural e assumimos que as informações na comunicação elétrica de fungos são codificadas em impulsos. Portanto, tentamos descobrir os principais fenômenos linguísticos da linguagem fúngica proposta. Descobrimos que as distribuições de comprimentos, medidos em vários picos, seguem a distribuição de comprimentos de palavras em idiomas humanos. Descobrimos que o tamanho do léxico fúngico pode ter até 50 palavras; no entanto, o núcleo do léxico das palavras mais usadas não excede 15 a 20 palavras".
1. Clique aqui para ler o PDF da edição 12 da revista Cultivar Grandes Culturas;
2. Clique aqui para ler a pesquisa de Andrew Adamatzky.
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