Com o início das chuvas em diversas regiões do cinturão citrícola, é preciso ter ainda mais atenção ao greening, por conta do aumento populacional do psilídeo nesse período.
O segundo semestre é, tradicionalmente, o período de picos populacionais do inseto, com grande quantidade de insetos capturados pelas armadilhas adesivas amarelas do Alerta Fitossanitário do Fundecitrus, ferramenta que monitora a população do inseto e as brotações.
Isso acontece porque as chuvas, associadas ao calor, favorecem as brotações nas plantas de citros, propícias para a alimentação e reprodução do psilídeo – especialmente no final do inverno e início da primavera. Além disso, a elevação da temperatura que ocorre nessa época do ano favorece o desenvolvimento do inseto e o vento ajuda em sua dispersão.
Manejo rigoroso é essencial
A população de psilídeos tem crescido consideravelmente nos últimos anos, segundo dados do Alerta Fitossanitário. Para lidar com esse cenário, especialmente neste momento favorável ao inseto, a recomendação é que os citricultores fiquem atentos às brotações e ao monitoramento do psilídeo para intensificar o controle nesses períodos críticos.
É importante que o controle químico seja feito de forma adequada, com especial atenção aos talhões de borda, respeitando a rotação de modos de ação dos produtos e com a ação conjunta de produtores de uma mesma região, o que otimiza o controle e evita a migração do inseto entre propriedades.
Mais informações sobre o manejo do psilídeo e do greening estão disponíveis nos manuais técnicos do Fundecitrus:
Manual de psilídeo Diaphorina citri – medidas essenciais de controle: disponível aqui.
Manejo do greening – 10 mandamentos para o sucesso no controle da doença: disponível aqui.