Descobertas revelam complexidade no genoma da soja
Os cientistas identificaram 193.579 regiões de início de transcrição (TSRs) em 37.911 genes da soja
Aproveitando a visita oficial do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a universidade pública chinesa Tsinghua assinaram, nesta quarta-feira (20), um memorando de entendimento (MOU) que estabelece as bases para a cooperação em inovação e tecnologia. As tratativas para a parceria começaram em junho deste ano, em Pequim, durante uma missão governamental do Brasil à China que foi acompanhada pela indústria brasileira.
Com o MOU vigente, o objetivo é fortalecer a cooperação internacional entre a CNI, a universidade chinesa e outras instituições públicas e privadas. A iniciativa também busca ampliar a colaboração entre as instituições para promover programas de mobilidade e formação de especialistas e estudantes, conectar ecossistemas de tecnologia e inovação, realizar pesquisas conjuntas, criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios e desenvolver, em conjunto, novas rotas tecnológicas e comerciais.
“O futuro da agenda entre Brasil e China deve ser baseado em pautas como a inovação tecnológica, para impulsionar essa parceria econômica e comercial que já dura 50 anos. Temos o interesse comum de aprofundar o desenvolvimento acadêmico, tecnológico, de inovação e de negócios para fortalecer a cooperação internacional, e o memorando com a Tsinghua corrobora essa mobilização de esforços”, afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.
A Tsinghua é considerada a melhor universidade na Ásia e a 12ª no cenário global. O presidente do Conselho da instituição, professor Qiu Yong, disse que China e Brasil têm grande potencial de cooperação e interesses comuns amplos, que passam pela economia, tecnologia e desenvolvimento sustentável, entre outras áreas, e que a parceria vai contribuir para ampliar essa colaboração e promover mais desenvolvimento.
“Esse memorando de entendimento vai possibilitar uma cooperação frutífera para trabalharmos juntos melhorando e aprofundando a relação na área da inovação, para alavancar a economia, a educação, a cultura e a tecnologia dos dois países. Esperamos que esse MOU contribua e seja um catalisador dessa química entre os dois países”, afirmou o professor.
O memorando de entendimento entre as instituições tem vigência de cinco anos e pode ser prorrogado. O Campus Integrado de Manufatura e Tecnologias (SENAI CIMATEC), localizado na Bahia, foi o escolhido para liderar o primeiro projeto de cooperação técnica a ser desenvolvido com a Tsinghua.
Após a assinatura do MOU, representantes da CNI e da Tsinghua promoveram o debate "Desenvolvimento Global com Aprendizado Mútuo entre Civilizações: Oportunidades Emergentes para a Cooperação China-Brasil", em que discutiram desafios e tendências da nova era industrial no contexto das grandes transformações em curso na China, além da implementação do programa Nova Indústria Brasil (NIB), apoiado pela CNI.
Participaram do debate o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi; o vice-diretor da Escola de Economia e Gestão da Tsinghua, LI Jizhen; o diretor de Tecnologia e Inovação da CNI, Jefferson Gomes; a diretora do Centro de Estudos Latino-Americanos da Tsinghua, professora Chen Taotao; o diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI CIMATEC, Leone Andrade; o superintendente de Relações Internacionais da CNI, Frederico Lamego; o presidente do Clube de Empreendedores e Executivos da Tsinghua, NI Zhengdong; o superintendente do Observatório da Indústria da CNI, Márcio Guerra; e o diretor do China-Brazil Center for Climate Change and Energy Technology Innovation (CCBCE) e do China-Latin America Joint Laboratory for Clean Energy and Climate Change (CLACE), professor LIU Dehua.
Além dos demais representantes da universidade chinesa, participaram do encontro o diretor-geral do SENAI, Gustavo Leal; o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz; o superintendente de Tecnologia e Inovação do SENAI, Roberto de Medeiros; e o superintendente de Política Industrial da CNI, Fabrício Silveira.
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